Saturday, March 05, 2011

Another Year





Mike Leigh e talvez no panorama do cinema internacional o unico resistente do tradicional cinema britanico, de costume, baseado na orientaçao da familia, onde o dialogo e a componente principal do filme. Este ano voltou novamente a conseguir chamar a atençao da critica dos EUA para o seu cinema que inclusive ja lhe valeu algumas nomeaçoes para os oscares. pese embora nao tenha entrado na corrida final a nomeaçao para melhor argumento original deste pequeno filme e o reconhecimento de uma boa recpçao critica que o filme foi alvo pese embora comercialmente este nao seja o tipo de produto que consiga bons resultados em qualquer tipo de mercado.

Confesso que nao sou um aperciador por natureza dos tipos de filmes do realizador penso mesmo que estes sao sobre valorizados, por se tratarem de tradiçoes mantidas de um cinema em desuso, contudo existe aspectos que nao podem deixar de ser valorizados a forma com que ele consegue retratar os sofrimentos e as desilusoes pessoais, ou seja e um dos melhores a conseguir criar contextos como tristeza e sofriemento. Neste filme surge a forma com que consegue jogar temporalmente no filme ao longo de todo o ano, o unico sinal creativo que o filme consegue trazer a si, mas que funciona como motor e coraçao de quase todo o filme

O filme organiza-se em quatro blocos de visitas no mesmo da mesma familia, com quase sempre os mesmos protagonistas, contudo tudo de circunscreve ao humor das pessoas e da propria relaçao entre elas a forma com que as proprias estaçoes do ano motivam ou fazem as pessoas viver, o que e o aspecto mais interessante do filme, depois tudo o que e natural nas personagens dialogos prolongados com um humor britanico completamente modelado, com uma moratoria bem assumida na personagem de Mary, mas ao qual falta intensidade narrativa, e acima de tudo perde pela dificuldade em conseguir ser objectivo.

O filme fala de um casal quase na terceira idade que nas diferentes estaçoes do ano, tem de encontrar a forma de vivenciar de um seu filho, com uma colega de trabalho do casal, e os seus dramas pessoais.

O argumento o ponto mais valorizado de todo o filme, tem como seu maior merito a forma como caracteriza as personagens de acordo com as estaçoes do ano, sem nunca perder a sua congruencia interna. Contudo os dialogos caem em alguma repetição e falta alguns acontecimentos que permitissem que o filme adquirisse uma outra intensidade.

Leigh tem uma forma de realizar pausada onde as personagens e o sofrimentos silencioso sao o seu maior enfoque. Neste filme tem um particular momento de excepçcao quando fillma pela ultima vez os protagonistas a mesa, a forma pausada com que da a vida a cada um deles, demonstra a sua forma de realizar, pode nao ser um força da natureza mas tem o seu estilo proprio.

Em termos de interpretaçao Mannville conseguiu chamar a si todas as valorizaçoes neste particular para o filme, e e certo que ela domina o filme de principio a fim, roubado o protagonismo a familia central, e certo que a pequenez do filme nao a possibilitou de ganhar a nomeaçao para o oscar, ficando pelo nomeaçao para o globo de ouro, contudo as valorizaçoes criticas dao o devido valor a uma das melhores interpretaçoes femininnas do ano, roubando toda a atençao a Broadbent tb em bom nivel, mas sem o charme natural da persoangem feminina


O melhor - A rapidez de discurso de Mannville


O pior - Demasiado rigor britanico


Avaliação - B-

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