Starring:
Belen Rueda, Fernando Cayo, Roger Princep, Geraldine Chaplin, Montserrat Carulla (II)
Directed by:
Juan Antonio Bayona, Patricia Echevarra, Margarita Garcia Rodriguez
O terror espanhol tem nos ultimos anos conquistado e lançado as melhores obras dos ultimos anos neste terreno, principalmente no contacto e no paralelismo trabalhado entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Desde The Others de Amenabar, passando pelo brilhante Labirinto de Fauno, eis que este este Orfanato surge como o sucessor natural de um genero de cinema que tem oferecido uma das melhores obras dos ultimos tempos. Candidato natural dos espanhois aos oscares acabou por nao ser nomeado, mas mesmo assim acabou por conseguir alguma visibilidade no seu lançamento dos EUA, que colocou uma carreira comercial brilhante.
Desde labirinto de Fauno que nao via uma experiencia de terror tao forte, e com maior intensidade neste particular, os filmes de espiritos podem ser interessantes desde que nao exagerados, desde que o mais realistas e vermisveis possivel. E neste particular os espanhois tem nos ultimos anos conquistado um lugar especial, com filmes misteriosos, com argumentos brilhantes e uma realização intensa que serve na plenitude os objectivos do filme. mais que um filme de terror interessante o filme assume-se como um filme narrativamente forte, bem realizado transformando-se numa das melhores obras do ultimo ano, num filme forte em todoas os aspectos que se propoe, e com a capacidade de pregar o espectador do primeiro ao ultimo minuto.
Alias tem sido brilhante os ultimos anos cinematograficos dos nuestros hermanos nao so no genero dramatico mas no poderio narrativo em terrenos onde os americanos tem demonstrado dificuldade em efectuar obras maduras. provocando um ciume generalizado.
Para alem disto o paralelismo de realidades sao excepcionalmente criadas sem nunca perder sentido dos seus objectivos, numa obra creativamente singular, que é uma lufada de ar fresco.
A historia conta a historia de um jovem casal que adopta um jovem com Hiv, e acabam por ir residir para um antigo orfanato, onde começam a surgir acontecimentos misteriosos. Um filme actual nas preocupaçoes, e numa dualidade de realidades interessantes, vem demonstrar que o cinema de terror tem espaço para obras inesqueciveis.
O argumento e tudo aquilo que um argumento de terror deve ser, coeso, intenso, forte na qualidade das imagens que nos permite visualizar, personagens carismaticas, especificidades e trechos de complemento fortes, numa das obras mais intensas e fortes de terror dos ultimos anos, que nos faz ainda acreditar no genero.
A realizaçao fica a cardo de um conjunto de realizadores mas o projecto e assumido por Guillermo del toro, que assume um genero muito proprio num filme com muitas semelhanças com o seu anterior, mostrando qualidades que fazem dele o realizador mais promissor do momento e o unico capaz de ser comparavel com Tim Burton na construçao de mundos e realidades paralelamente interessantes. A realizaçao em todos os aspectos e creativa e fortemente conciliada com os interesses do filme.
Para o cast, um conjunto de actores espanhois, contudo todas as atençoes estao na excelente prestaçao de Belen Rueda o grande coraçao e alma do filme numa prestação que demonstra mais uma vez a qualidade dos actores espanhois bem como a possiblidade de exportaçao dos mesmos, e premiados com o oscar dado a Bardem este ano.
O melhor - O contexto criado ao longo de toda a casa.
O pior - Que os estados unidos nao consigam entrar no mesmo nivel no genero
Avalição - A-
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