Wednesday, October 17, 2007

A Mighty Heart




Winterbottom um dos mais polemicos realizadores britanicos passou da orientaçao musical, para um ponto ainda mais polemico, o pos 11 de Setembro inserindo-se no terrorismo, e nas atrocidades humanitarias de uma guerra religiosa. E se em road to guantanamo, de uma forma crua pos a nu todas as fridas americanas num filme chocante, e sem piedade, que lhe resultou numa tremenda polemica. Na forma como realiza o outro lado do terrorismo, desta vez contra os jornalistas americanos, Winterbottom foi bastante mais ameno, na forma como abordou, alias so no final do filme temos a certeza que esta a ter em conta uma toada seria do filme, sendo que na sua maioria o filme e desleixado, talvez por esta falta de absorvencia a recepçao critica apesar de positiva esteve longe da anterior apesar de melhores resultados de bilheteira que nao sera indiferente a presença de uma superestrela como Angelina Jolie.

Desde logo a primeira imagem que temos do filme, e demasiado maçudo, ou seja o filme politico, e com o tema que aborda deveria ser mais intenso, mais misterioso mais centrado nas sensaçoes das personagens e menos nas linhas de investigação frias. Alias o filme peca pela falta de choque, e a incapacidade de quase nunca surpreender o espectador, que sente-se maçado ao fim de 30 minutos de filme, num filme extremamente aborrecido.

o filme centra-se na historia de Daniel Pearl o jornalista americano que foi apanhado numa embuscada e acabou por ser morto por um grupo terrorista paquistanes e o video da sua decapitaçao enviado para os jornais. A hsitoria e vista do ponto de vista da investigação organizada, e das diferentes pessoas envolvidas nela, com particular destaque na forma como a sua mulher, personagem central do filme vivencia esta luta. E neste particular e que nos parece que o filme nao resulta, ou seja, na capacidade de transmitir emoçoes, conseguindo apenas ser postivo na forma como contextualiza o ambiente paquistanes, nem que seja porque Winterbottom encontra centrado na sua dimensao artistica nesta cultura. Contudo o filme raramente e um objecto agradavel para o espectador, sendo aborrecido e desinteressante na maior parte dos seus segmentos.

E no argumento que pensamos que o filme menos resulta, nao que as personagens estejam mal criadas, o contexto pouco realista, contudo a opçao na forma como abordam o tema parece-nos demasiado suave para um filme com a dimensao politica como este, as vivencias e sentimentos aparecem normalmente isoladas e sem continuidade com a historia, nunca tendo a intensidade que um titulo como este requeria.

A forma de realizar de Winterbottom, e propria, com tiques de documentario, o realizador consegue fazer dos seus filmes quase documentarios na forma quase primaria com que filme os seus filme, e se nos anteriores este efeito tinha uma dimensao imponente e criativamente aperciada, neste parece-nos mal contextualizada, ja que a dimensao popular dos seus actores,e a forma apesar de tudo ficcional com que o tema e abordado nao conjuga com as imagens documentais que Winterbottom nos da. Mesmo assim de valorizar mais uma vez o estilo proprio criado.

Quanto ao cast winterbottom ao contrario dos seus outros filmes, conta com um cast com figuras conhecidas do cinema norte americano, com a estrela mas ao mesmo tempo humanista Jolie, num papel intenso, de volta a uma dimensao mais forte da sua interpretaçao, num papel forte em varias dimensoes, e que é na sua parte final o ponto mais forte de todo filme, e Forterman, ultimamente mais conhecido pelo excelente argumento que escreveu para o sucesso Capote, num papel tambem ele forte, na dimensao talvez com mais qualidade do filme.


O melhor - Os ultimos 10 minutos na interpretaçao de Jolie.


O pior - o filme trata com demasiada suavidade uma questao politica tao intensa


Avaliação - C

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