Apresentado em Sundance no inicio do ano com boas criticas mais um filme de Body Horror que está na moda depois de SUndance surgiu este peculiar filme sobre junção de corpos como personificação do amor. O filme que obteve criticas interessantes acabou por conseguir a sua expansão ao cinema com resultados comerciais interessantes principalmente tendo em conta que se trata de um filme pequeno na produção.
Sobre o filme podemos dizer que temos um inicio particular onde as personagens sao mais estranhas do que propriamente curiosas que conduz a que se calhar no inicio o filme fique algo perdido em algumas definições. Isso altera por completo quando o fenomeno começa a acontecer e aqui obviamente temos um filme que usa esse lado do horror e impressão sem nunca deixar de ser metaforico no seu significado. O final acaba por ser um apontamento apenas que encaixa no espirito independente do filme.
Nao e um filme com muitos meios e isso percebe-se na grande dificuldade do filme em fazer a ideia ter muitos minutos, acaba por ser mais magnetismo do que impressão, e percebe-se a dificuldade na fase final em que o filme parece ter mais ideias do que concretizar. Nao obstante desse ponto o filme consegue ter a intensidade que quer ter, num filme curto que nao alonga as cenas de forma desnecessaria.
Por tudo isto um filme funcional, com impacto, que impressiona num genero em voga. Nao se sabe quanto tempo este genero vai ter espaço mas o filme consegue nesses momentos tirar o melhor, mesmo sem grandes meios atores incluidos.
A historia fala um casal com alguns problemas na relaçao que depois de uma queda percebem que os corpos estão magneticamente atraidos um pelo outro que acaba por conduzir a que as vidas individuais se coloquem em perigo.
O argumento do filme tem uma ideia estapafurdia que funciona esteticamente no que o filme quer ser. Tambem metaforicamente o filme tem algum valor o que nos faz pensar de forma clara que com espaço ainda existe alguma creatividade mesmo sem meios. O inicio poderia ser mais trabalhado na introduçao de personagens.
Na realizaçao temos Michael Shanks um realizador argumentista com um projeto pessoal que tem aqui o seu momento de revelaçao que foi positivo mesmo com limitaçoes financeiras. O filme sabe usar o lado do horror e tem momentos interessantes na sua dinamica fisica. Veremos o que vem a seguir.
Nao e um filme com atores de primeira linha, fica a sensação que alguem mais capaz do que Franco poderia ter levado o filme para um parametro ou intensidade mais que estetica. Brie funciona melhor, principalmente pela simbiose que se denota com o marido, mas fica a sensação que tem mais recursos.
O melhor - A ideia da metafora subjacente ao filme.
O pior - Os primeiros minutos algo apagados.
Avaliação - B-

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