Nos ultimos anos tem surgido alguns biopics instantâneos sobre figuras dos ultimos tempos, que normalmlente são filmes feitos sustentados no merito dos seus intervenientes mas que lançam a curiosidade entre os adeptos do cinema. Este é um filme pequeno direcionado para a hulu com um elenco de segunda linha que teve criticas medianas sem grande entusiasmo, acabando por ficar algo esquecido se o objetivo era sublinhar a possibilidade do empowerment feminino na sociedade atual.
Sobre o filme parece claro que é sempre interessante perceber o crescimento e a historia de alguns icons da sociedade moderna e de algumas ideias que tiveram sucesso. O filme acaba por ser interessante nessa dinamica da construção de uma aplicação intima sem regras e os debates que ai existem e nesse particular ponto a historia de Withney Wolfe é bastante interessante.
O que falha no filme é tudo o resto, as historias pessoais e as personagens, parece sempre ser um conjunto de cliches com bons e maus da fita declarados, demasiado obvio em alguns atalhos, onde poderá ter sido relevante o facto do filme não ter tido a colaboração da personalidade por motivos juridicos. Por tudo isto fica a ideia que muitos dos pontos do filme são demasiado vazios ou vagos e isso acaba por ser curto para o filme.
Por tudo isto temos um filme que acaba por ser algo simplista para um biopic dos nossos dias na forma de contar a historia. Percebe-se que muito e novelado para ter uma maior impacto no feito da personagem e o rigor nem sempre acompanha a historia. Os feitos são relevantes, principalmente a disucssão de principios mas fica sempre a ideia de um telefilme de segunda na base narrativa de si proprio.
A historia trás-nos até Whitney Wolfe uma das pessoas que idealizou o Tinder, mas que acabou após uma controversia relacional com os seus colegas por sair e tornar-se a imperadora da Bumble e do imperio Badoo, tornando-se numa das mais jovens bilionarias mulheres da historia.
O argumento do filme tem por base acontecimentos reais facilmente consultados na Wikipedia e dá-lhe alguns contornos de novela juvenil que acaba por ser muito curto para um biopic, principalmente tendo em conta a dificuldade que o filme tem de fazer crescer as personagens secundárias.
Na realizaçao o projeto e assinado por Rachel Lee Goldenberg uma realizadora desconhecida até agora ligada a conceitos de televisão de resultado comercial moderado. O filme e abordado essencialmente como um telefilme tornando-o algo pequeno para um biopic. Nota-se as preocupações de genero mais pouco mais, num projeto se calhar maior que a sua timoneira.
No cast James tenta crescer em filmes mais pequenos depois de ter passado um pouco o seu lado mais comercial. E capaz, tem presença mas a personagem e algo linear. Nos secundarios Stevens irreconhecivel e demasiado caricatura e os restantes sofrem de personagens pouco trabalhadas.
O melhor - A historia em si da personalidade.
O pior - A incapacidade do filme em preencher de forma capaz o seu desconhecido.
Avaliação - C

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