Wednesday, September 24, 2025

Swiped

 Nos ultimos anos tem surgido alguns biopics instantâneos sobre figuras dos ultimos tempos, que normalmlente são filmes feitos sustentados no merito dos seus intervenientes mas que lançam a curiosidade entre os adeptos do cinema. Este é um filme pequeno direcionado para a hulu com um elenco de segunda linha que teve criticas medianas sem grande entusiasmo, acabando por ficar algo esquecido se o objetivo era sublinhar a possibilidade do empowerment feminino na sociedade atual.

Sobre o filme parece claro que é sempre interessante perceber o crescimento e a historia de alguns icons da sociedade moderna e de algumas ideias que tiveram sucesso. O filme acaba por ser interessante nessa dinamica da construção de uma aplicação intima sem regras e os debates que ai existem e nesse particular ponto a historia de Withney Wolfe é bastante interessante. 

O que falha no filme é tudo o resto, as historias pessoais e as personagens, parece sempre ser um conjunto de cliches com bons e maus da fita declarados, demasiado obvio em alguns atalhos, onde poderá ter sido relevante o facto do filme não ter tido a colaboração da personalidade por motivos juridicos. Por tudo isto fica a ideia que muitos dos pontos do filme são demasiado vazios ou vagos e isso acaba por ser curto para o filme.

Por tudo isto temos um filme que acaba por ser algo simplista para um biopic dos nossos dias na forma de contar a historia. Percebe-se que muito e novelado para ter uma maior impacto no feito da personagem e o rigor nem sempre acompanha a historia. Os feitos são relevantes, principalmente a disucssão de principios mas fica sempre a ideia de um telefilme de segunda na base narrativa de si proprio.

A historia trás-nos até Whitney Wolfe uma das pessoas que idealizou o Tinder, mas que acabou após uma controversia relacional com os seus colegas por sair e tornar-se a imperadora da Bumble e do imperio Badoo, tornando-se numa das mais jovens bilionarias mulheres da historia.

O argumento do filme tem por base acontecimentos reais facilmente consultados na Wikipedia e dá-lhe alguns contornos de novela juvenil que acaba por ser muito curto para um biopic, principalmente tendo em conta a dificuldade que o filme tem de fazer crescer as personagens secundárias.

Na realizaçao o projeto e assinado por Rachel Lee Goldenberg uma realizadora desconhecida até agora ligada a conceitos de televisão de resultado comercial moderado. O filme e abordado essencialmente como um telefilme tornando-o algo pequeno para um biopic. Nota-se as preocupações de genero mais pouco mais, num projeto se calhar maior que a sua timoneira.

No cast James tenta crescer em filmes mais pequenos depois de ter passado um pouco o seu lado mais comercial. E capaz, tem presença mas a personagem e algo linear. Nos secundarios Stevens irreconhecivel e demasiado caricatura e os restantes sofrem de personagens pouco trabalhadas.


O melhor - A historia em si da personalidade.


O pior - A incapacidade do filme em preencher de forma capaz o seu desconhecido.


Avaliação - C

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