Quatro anos depois deste peculiar filme com Bob Oderink ter-se tornado num sucesso critico e mesmo comercial, numa especie de John Wick familiar eis que surge a sua natural sequela, sempre presente em projetos com algum tipo de impacto. Criticamente as coisas não correram tão bem neste segundo capitulo com avaliações ligeiramente mais divididas e comercialmente os resultados tambem baixaram ainda que o suceddo do filme nunca foi totalmente sustentado no seu impacto comercial.
Sobre o filme podemos dizer que se trata de um filme que não ter o caracter surpresa que funcionou bem no primeiro filme, mas que acabou por se tornar mais previsivel, usando do lado familiar pacato como balanço em tudo o que se segue. E um filme rebelde, com um sentido de humor ligeiro, mas muito do impacto do primeiro filme perde-se porque sabemos de uma forma mais clara o que vamos encontrar nos diversos momentos do filme.
Em termos de historia pouco trabalho, basicamente o filme quer dar vilões muito maus para ter muitas sequencias de ação e algumas explosões e mortes esteticamente trabalhadas. Oderink funciona nos dois estilos tornando o filme pouco pensado, mas fica a sensação que de grosso modo a maior parte dos apontamentos que o filme tem foram gastos no primeiro filme, sabendo este a pouco na sua parte central.
Claro que existe datas para preencher e que este tipo de filme tem sempre uma serie de seguidores, mas fia a sensação de algum desuso, em que a baixa de valor comercial poderá conduzir a um desaparecimento gradual. Claro que este filme coloca atores, principalmente em piores momentos de forma no ecra, nao exige muito e acaba por ser tipo pastilha elastica, de uso rapido.
A historia segue o protagonista, novamente ligado ao seu trabalho enquanto continua com os problemas familiares. De forma a descansar embarca numa viagem de ferias familiar mas tambem aqui o designio e a proteção surge que o leva ao trabalho habitual.
Este tipo de filmes sao um pouco vazios na essencia, nos dialogos e mesmo nas personagens, basicamente e um motivo para confrontos e o filme tem muito, sem grande trabalho de preparação. nao e um estilo dependente do argumento.
Na realização Naishuller foi substituido por Tjajhanto um realizador ate ao momento associado à NEtflix de ação que muda um pouco o lado estetico do filme. O filme e esteticamente inferior que o seu antecessor mesmo na utilização da imagem de Oderink, mais sonoro mas mais pequeno num realizador que necessita de provar mais.
No cast Oderink funciona neste estilo bruto frouxo que o filme lhe quer dar embora com pouca palavra, parte onde interpretetivamente o ator e mais forte. Nos secundarios Sharon Stone so pelo icon e pouco mais.
O melhor - E daqueles filmes que se vê facilmente.
O pior - O lado de entertenimento do primeiro mas claramente inferior
Avaliação - C

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