Saturday, May 27, 2023

The Covenant

 2023 parece ser um ano em que Guy Ritchie apostou com dois filmes bem diferentes lançados muito proximo um do outro com objetivos bem diferentes. Este e um filme mais adulto, mais fora do registo do realizador, o qual embarca nos filmes de guerra que ainda não tinha exprimentado. Este filme sobre a ligação de dois homens e terreno de guerra conseguiu conduzir o realizador a boas criticas embora não brilhantes. Comercialmente os resultados foram curtos principalmente por ter um ator de primeira linha e alguns meios.

Este filme de guerra é daqueles que em termos de personagens e relação entre as mesmas tem algumas linhas interessantes principalmente o pacto de divida e mais que isso a forma como quase silenciosamente as personagens acabam por comunicar. O problema e que em termos de guerra, algo que o filme ocupa grande parte do tempo o filme é basico, pouco espetacular tornando-se num mediano filme de guerra.

O filme tem bons momentos principalmente em termos de interpretação nos momentos de maios exigencia fisica dos atores. Fica o lado politico de demonstrar o que se encontrou e o que se deixou no Afeganistão longe da bandeira americana, mas acima de tudo e um filme de personagens e do que se criou entre as duas, e nisso o filme tem algum impacto.

Por tudo isto temos um mediano filme de guerra, que sendo algo cinzento do ponto de vista produtivo, algo que nos ultimos tempos quase já não acontece, e intenso nas personagens e no que as liga, mesmo que não tenha muitas palavras ou justifique muito esta conexao.

A historia fala de um soldado americano que é salvo por um interprete afegão, que regressa ao terreno de guerra para encontrar quem o salvou e mais que tudo dar-lhe uma oportunidade de vida diferente longe do contexto de guerra.

Em termos de argumento o filme é linear, com personagens pouco trabalhadas, pouco dialogos mas muita conexão silenciosa entre personagens, mas que tem um argumento obvio e pouco diferenciado.

Exige-se de alguem com a experiencia de Ritchie com meios algo mais grandioso do que apresenta aqui, na abordagem mas principalmente no lado modesto de todas as sequencias de guerra que tem muito espaço no filme. Nao e o seu melhor momento de uma carreira que já teve muito mais impacto.

No cast Gyllenhall tem força e fornece a competencia fisica interpretativa que o filme pede, num momento interessante de forma do ator. Ao seu lado Dar Salim, tem uma interessante interpretação silenciosa que balança bem com todo o contexto de guerra do filme.


O melhor - A ligação silenciosa dos personagens.

O pior - As cenas de guerra sao muito basicas


Avaliação - C+



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