Friday, May 12, 2023

A Thousand and One

 No ultimo festival de Sundance, este pequeno drama social acabou por surpreender por ganhar o grande premio do juri, no Drama, o que conduziu a que o filme acabasse meses depois por ter um lançamento maior do que seria esperado sem este sublinhado. Criticamente o filme foi bem recebido, continuando o bom trajeto que ja vinha do festival, comercialmente, principalmente para a pouca dimensão produtiva do filme e a falta de figuras de primeira linha o resultado foi competente.

Temos aqui um drama pesado, sobre personagens nas dificuldades que é quase um estudo social de uma comunidade segregada, e isso denota-se em toda a relação nas personagens centrais, sempre marcada por uma toada negativa da dificuldade que quase congela a emoçao, isso faz com que a primeira fase do filme seja algo adormecida, principalmente para um filme que trata temas que outros ja tentaram.

O filme acaba por melhor com o aproximar do fim e principalmente com a revelação central. onde ai ganha a intensidade e o coração ausente até então, sendo a ultima conversa o epicentro total do filme, bem interpretada e que deixa no final uma boa sensação no espetador, mesmo que o caminho até lã não tenha sido o mais facil.

Ou seja um filme com uma tematica intenso, que acaba por ser algo lento e algo desconetado principalmente tendo em conta os intervalos temporais por preencher, que se resgata com o interessante e impactante final, que deixa uma sensação interessante, sem nunca ser uma obra de referência, embora competente tendo em conta o pouco investimento.

O filme fala de uma mulher com dificuldade em arranjar emprego que acaba por fugir com o seu filho biologico, que se encontrava numa instituição, tentando reconstruir a sua vida no centro da cidade de nova iorque.

O argumento do filme e detalhado na dificuldade social das personagens e das tentativas de resolução, embnora os diferentes momentos da narrativa dificultem fazer algumas pontes. Vale pelo ultimo dialogo impactante principalmente do ponto de vista emocional.

Na realização a estreia de A. V. Rockwell não podia ser melhor com o triunfo em Sundance, apesar de ter uma realização simplista, quase sempre proxima de um registo negro, muito de encontro ao registo do filme. Parece que os saltos temporais sao exagerados, mas ao ganhar a critica pode ter ganho a carreira.

No cast pouca gente conhecida, mas eficaz principalmente a construçao de Teyana Taylor, pela intensidade ao longo de todo filme, com uma personagem dificil, com diversos momentos que acabam por preecher o filme, embora os seus companheiros também estejam a um nivel interessante.


O melhor - O dialogo final

O pior - O ritmo inicial algo pausado


Avaliação - C+



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