Saturday, December 11, 2021

West Side Story

 Sessenta anos depois do musical baseado em Romeo e Julieta ter ficado na retina dos adeptos do cinema, eis que pela mão de nada mais nada menos que o Sr. Cinema Steven Spilberg surge o remake dos tempos modernos, embora passado no mesmo tempo. Depois de um lançamento adiado um ano pela pandemia, eis que o filme surgiu com toda a expetativa criada, e criticamente funcionou em plenitude com criticas muito bem conseguidas que a levara as nomeaçoes para premios, sendo que comercialmente as primeiras noticias nao sao as mais entusiasmantes mas ainda vamos numa fase inicial do seu percurso.

Sobre o filme podemos dizer que o filme funciona essencialmente onde Spilberg nunca falha que é na dimensão e na realizaçao. A fidelidade ao original, a forma como consegue dinamizar os momentos musicais ao maximo com o contexto adequado, dão mais do que um grande filme uma boa homenagem a obra original quer de teatro quer de cinema, numa replicação a tecnologia de hoje das cenas de sempre.

Claro que a historia e conhecida e o que podemos retirar de mais diferente e sempre nas compoenentes de produçao cheias de escolhas acertadas, que fazem este filme mais que um excelente filme uma excelente produção, que se centra principalmente nas escolhas fieis as bases das personagens as homenagens aos originais e acima de tudo a ideia do cinema magico de hollywood.

Por tudo isto West Side Story nao tendo muita capacidade de surpreender ja que a maioria das pessoas ja conhece do inicio ao fim a historia, é o filme no tempo e no desenvolvimento tecnologico do cinema, que marca esse ponto. Claro que podemos discutir a emergencia de novos filmes e ideias, mas quando o remake tem esta qualidade tecnica nada podemos apontar.

A historia e a conhecida, dois gangs rivais em luta por um territorio, até que um dos elementos de uma das fraçoes acaba por se apaixonar por uma jovem do outro lado e onde se tenta que o amor ultrapasse a rivalidade.

EM termos de argumento basicamente temos uma replicação da peça e do filme, com ligeiros ajustos pouco relevantes. Nao e propriamente o tipo de filmes com mais profundidade dos dialogos ou surpresas narrativas, dai que seja mais obvio e eficiente que brilhante.

A capacidade de Spilberg arriscar aos 75 anos em diversos estilos como o musical e de valorizar, princialmente quando o resultado tem a dimensão deste filme que parece ser inequivoco que tal brilhantismo num genero novo so pode estar ao alcance de um dos melhores, que Spliberg obviamente e.

No cast o grande senão do filme, parece evidente que Elgort tem um valor comercial interessante junto do publico mais novo, mas que o mesmo não tem capacidades interpretativas nem musicais nem de dança para liderar um filme desta dimensáo. Os secundarios tem melhor plano com destaque para as excelentes interpretaçoes dos quase principiantes no cinema Ariana DeBose e Mike Faist.


O melhor - A qualidade produtiva

O pior - Elgort


Avaliação - B



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