Monday, March 23, 2020

The Invisible Man

2020 não estava a ser nem de perto nem de longe um ano famoso para o cinema, antes da pandemia ter tomado conta do mundo. Mas entre os filmes que tinha conseguido chamar alguma atenção comercial e critica estava esta nova adaptação de homem invisível, não so por ser próximo da historia original, mas mais que tudo por conseguir adaptar ao avanço tecnológico. Numa altura em que não sabemos quando tudo voltara ao normal, este e sem sombra de duvidas um dos filmes ate ao momento deste estranho 2020.
SObre o filme podemos dizer e dividi-lo em dois blocos diferente, uma primeira fase em que o filme lança bem a duvida entre a realidade e aquilo que estamos a ver muito por culpa de diversos elementos que são lançados em aberto para nos lançar essas duvidas. Nesta primeira fase parece-nos no entanto que o impacto visual do filme não e propriamente brilhante, com excepçao da primeira sequencia que acaba por ser de um pânico total que passa para o espetador.
No segundo ponto o filme torna-se maior, com mais efeitos, com mais sublinhando no que diz respeito a ideia do filme, e aqui também em termos de sensação o filme torna-se claustofobico e muito bem conduzido pela interpretação de MOss, embora se torna também mais objetivo e acima de tudo mais previsível na sua forma de se desenvolver e resolver os seu caminhos.
Não sendo obviamente uma novidade parece-me que tendo em conta a premissa e a historia que tem o filme e mais que um grande filme, uma abordagem competente, que consegue conciliar a historia de base conhecida, com alguma atualidade em alguns aspetos como a temática da violência domestica e desenvolvimento tecnológico.
A historia segue uma mulher vitima de abusos físicos por parte do companheiro que apos a morte deste acaba por herdar a fortuna ao mesmo tempo que começa a ser perseguida pelo mesmo, so que de uma forma invisível.
EM termos de argumento a historia de base é conhecida e isso tira alguns dos elementos surpresa que o filme poderia ter. Mesmo assim o filme tenta criar alguma duvida, mas que rapidamente se dissipa concluindo-se o filme de uma forma expectável.
Na realização Whanell foi um dos jovens realizador que me tinha surpreendido nos últimos tempos com um original Upgrade. Aqui tem uma abordagem mais clássica que mesmo não sendo brilhante e eficaz para o impacto que o filme quer ter. Excelente na primeira cena, num realizador com futuro.
No cast o filme funciona bem porque Moss tem uma prestação de destaque, física e interpretativa domina o filme do primeiro ao ultimo minuto, e acaba de ser uma das razões do sucesso do filme, de uma actriz intensa e num excelente momento de forma.

O melhor - A primeira cena

O pior - Todos sabermos a historia

Avaliação - B-

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