Para muitos foi muito estranho quando o estúdio de Jerry Buckheimer apostou nesta sequela de Bad Boys para um mês usualmente tão parado como Janeiro. POis bem se pensassemos bem naquilo que depois sucedeu talvez possamos agora analisar que foi a melhor aposta possível jã que se por um lado criticamente a mediania esperada não o ia tornar um sucesso instantâneo comercialmente o filme tornou-se num ótimo sucesso em Janeiro e ainda mais tendo em conta o que depois sucedeu.
Bad Boys, principalmente o primeiro filme e um dos mais eficazes filmes de entretenimento de duplas policias dai que saiba sempre bem quando as personagens se juntam dentro das mesmas particularidades que já vimos nos filmes anteriores. Aqui temos talvez menos ação e mais humor nas personagens e isso torna-o num objeto de entretenimento mais eficaz demonstrando a boa química existente entre Mike e Marcus.
Do ponto de vista dos efeitos especiais e da espetacularidade do conceito talvez a falta ou a substituição de Bay na realização tenha tornado as coisas mais modestas e por isso o filme possa funcionar melhor noutros pontos que o tornam mais familiar e mais próximo daquilo que realmente funcionou na primeira obra ou seja a boa conjugação das personagens com o sentido apurado de humor.
Em termos de historia central aqui parece que o filme esta longe de ser particularmente bem trabalhado, faltando acima de tudo um vilão de primeira linha e o cliché emocional final fica totalmente desprositado naquilo que o filme nos trás. Por outro lado a introdução de outros elementos ainda que de forma circunstancial a equipa acaba por funcionar apesar de ser logicamente uma aposta de risco.
A historia segue as duas personagens principais numa fase terminal da carreira em face do avançar das idades contudo tudo se altera quando Mike e vitima de uma tentativa de homicídio que vai fazer com que a dupla tenha de partir para mais uma aventura.
Em termos de argumento a base do filme não e propriamente original, e o cliché emocional nem sempre me parece ficar bem num filme como este. Por seu lado e principalmente comparada com o segundo filme, o humor volta a estar apurado e fazer funcionar o filme.
Sem Bay ao leme a realização ficou a cargo de Adil e Billal uma dupla de realizadores de uma nova vaga quase desconhecidos ate ao momento que fazem um filme mais simples, com menos fogo de artificio mais mais familiar. Apesar de trabalho de tarefeiro parece-me inteligente a escolha por algo mais pequeno.
No cast Lawrence e Smith encaixam bem nas personagens e principalmente um com o outro em registos típicos de ambos. Não e um filme que exija muitos dos secundários que servem basicamente para servir a simbiose da dupla.
O melhor - A recuperação do humor do primeiro filme.
O pior - O cliché emocional final
Avaliação - C+
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