Tuesday, August 13, 2019

Rocketman

Depois do sucesso comercial e principalmente em termos de prémios de bohemian Rapsody seria uma questão de tempo ate surgiu outros biopics da referencias da musica moderna. Estranho foi que o senhor que se segue fosse alguém que ainda estivesse vivo como Elton John embora retirado dos palcos. Criticamente as coisas ate correram melhor do que o filme dos Queen provavelmente porque a vida de John era claramente mais diferenciada. Por sua vez na questão comercial as coisas foram mais modestas e principalmente o lado de empatia com o publico parece também ter sido menor.
Sobre o filme temos um biopic de uma pessoa interessante que tem uma abordagem totalmente diferenciada, tentado juntar o lado histórico da pessoa com as suas vivencias emocionais e mais que isso num teor musical que encaixa bem no registo. Temos a ideia que comparativamente temos um filme mais arrojado, mais criativo mas ao mesmo tempo fruto de não ser finalizado claramente menos épico.
Eu confesso que gosto mais musicalmente gosto de John e isso ajuda na forma como a banda sonora do filme acompanha aquilo que vamos vendo, e um filme que e cru na personagem e nas suas indefinições mas ao mesmo tempo romântico na forma como vai nos dando segmentos interiores da personagem. Um biopic diferente do normalcas, para melhor arrojado, ou não fosse sobre ELton John.
Podemos sempre dizer que a historia ficou a meio, basicamente acabou quando existe uma mudança de paradigma de vida do cantor quando provavelmente a segunda parte não seria tao interessante mas provavelmente merecia algum destaque. Mesmo assim um bom biopic de uma boa personagem.
A historia fala-nos do crescimento numa família fracionada de John e mais que isso a sua ascençao a ser uma estrela mundial acompanhado pela relação com o seu letrista e o seu empresário que o leva a mergulhar nos excessos típicos de uma super estrela.
EM termos de argumento podemos dizer que o filme e algo simplista, uma junção interessante entre a vida e as letras do musico, mas não e um filme que arrisca muito neste particular pedindo mais intervenção da realização e isso acaba por funcionar.
Fletcher já esteve envolvido na forma como terminou Bohemian Rapsody e aqui tem o trabalho todo de origem, com mérito, a abordagem e principalmente a conjugação entre a narrativa de vida e os momentos musicais demonstram  um realizador em boa forma, talvez com o seu melhor trabalho ate ao momento.
No cast Egerton tinha uma tarefa difícil cujo resultado não e coerente, se musicalmente e com as suas performaneces nas musicas de John o resultado e excelente, na interpretação dramática e dos maneirismos de John as coisas não funcionam tao bem. Dificlmente conseguimos ver John ali, tirando os grandes óculos, e os maneirismos são mais próximos de outras personagens de Egerton do que de John. Nos secundários pouca incidência embora funcionem principalmente Bell.

O melhor - A realização e a abordagem do filme.

O pior - Egerton e mais Egerton do que John

Avaliação - B

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