Friday, August 23, 2019

Hampstead

Depois do escândalo que abalou a industria cinematográfica, existiu uma serie de filmes lançados ou previstos pela industria de Harvey Weinstein que ficaram por algum tempo guardados na prateleira acabando aos poucos por serem lançados gradualmente de forma silenciosa. Um desses filmes foi este filme romântico na terceira idade que apenas este ano viu a luz do dia. Criticamente o filme foi recebido com a mediania típica de uma comedia romântica de Diane Keaton, por sua vez comercialmente o adiamento do lançamento do filme nos EUA levou a que o filme não existisse neste mercado, sendo que no restante os resultados foram vulgares.
Nos últimos anos DIane Keaton tem-se tornado num icon das comedias românticas da terceira idade, demonstrando uma forma minimamente ajustada de ter entrado numa fase adiantada da sua idade. Pese embora nenhum desses filmes tenha sido brilhante os mesmos tem um estilo semelhante que vao alimentado uma carreira que de outra forma provavelmente não existiria. Este e mais um filme no mesmo estilo no qual temos o lado mais sentimental das personagens e a prespetiva que no amor tudo e possível.
No lado positivo do filme temos o facto de se passar numa pequena aldeia inglesa que da sempre aos filmes românticos o caracterer bucólico e estético que muitos necessitam para se tornarem diferenciadores O espaço físico do filme e sempre interessante e conjugam bem com o lado mais grotesco da personagem masculina.
Mas em tudo o resto o filme tem algumas dificuldades essencialmente por ser demasiado obvio, aqui falha a personagem de Keaton ser igual a todas as outras que tem feito nos últimos anos, parecendo este filme quase uma sequela dos últimos registos da veterana atriz
A historia fala de uma viúva falida, que acaba por iniciar um relacionamento com um vagabundo que vive num casebre situado numa área urbanística de interesse que conduz a uma luta legal entre a população e este individuo para o retirar daquele espaço.
Em termos de argumento o filme e mais do mesmo no que diz respeito a comedias românticas na terceira idade, ou seja personalidades diferentes que se juntam para um final feliz. Não e propriamente uma comedia porque nunca tenta ser engraçado e isso faz o filme ser demasiado dependente da emoção.
Na realização Joel Hopkins tem tido um precurso algo silencioso e sempre neste tipo de terreno ou seja amor na terceira idade. Neste filme o trunfo e a escolha do local onde o filme se passa que lhe da um aspeto bucólico e ainda mais aconchegante naquilo que quer ser das personagens.
No cast Keaton nos últimos anos tem repetido sucessivamente papeis na tentativa de ainda conseguir algum espaço no cinema atual. Contudo estas opções nada valorizam a sua carreira que nos últimos anos tem sido pautada por copias de personagens, sendo esta mais uma. Gleeson tem sido mais versátil mas este e talvez dos personagens mais simples do ator nos últimos anos.

O melhor - O local do filme.

O pior - Keaton repete e repete a formula

Avaliação - C

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