Wednesday, August 14, 2019

Ode to Joy

As comedias românticas em pequenas produtoras são o pao nosso de cada dia, algumas que conseguem fruto dos seus protagonistas ganhar algum mediatismo, outras acabam por se tornar quase indiferentes a todos os níveis. Isto foi o que aconteceu a este pequeno filme que criticamente acabou por reprovar com avaliações essencialmente negativas o que comercialmente conduziu a que o filme se tornasse praticamente inexistente.
Sobre o filme podemos dizer que tem uma premissa de amor entre desajustados que já vimos por diversas vezes, naquilo que e um amor pouco obvio. Mas o filme acaba por passar demasiado tempo a dar os personagens noutras relações e mais que isso nas suas particularidades o que acaba por tirar ao filme a força para a sua mensagem final.
Penso que também em termos humorísticos o filme esta longe de ser funcional, a graça do filme e limitada a alguns momentos muito próprios e mais que isso o filme não consegue na verdade ter a gargalhada fácil que o conduza para outro género de comedia mais atual.
Fica apenas um típico filme de Freeman, com personagens muito construídas para o seu estilo de ator, numa comedia com o lado mais negro das personagens a potenciar a sua relação. E claramente uma comedia romântica de segunda linha e isso acaba por tornar na sua essência este filme demasiado desinteressante.
O filme fala de um individuo com uma condução medica especial, que o leva a apagar em momentos essenciais que acaba por se apaixonar por uma mulher que se torna a namorada do seu irmão, com quem tem uma relação próxima, o que complica a forma dele lidar com os seus sentimentos.
O filme em termos de argumento esta longe do que de melhor se faz em termos de comedia atual, ou mesmo romântica. Como ingrediente novo apenas a condição central da personagem e pouco mais. Nos diálogos o humor nunca chega ao ponto de interesse.
Na realização desta comedia familiar simples temos Jason Winer um jovem realizador de comedia de televisão que anteriormente já tinha tentado brilhar no cinema na comedia com um péssimo Artur. Ainda não foi desta que a passagem foi feita pelo menos com sucesso.
Freeman e um ator que funciona em alguns registos, principalmente em interpretes algo bobos, e que queiram dar o lado desajeitado. O filme potencia isso, mas não encaixa com uma Baccarin para outros voos.

O melhor - A condição da personagem atípica.

O pior - A falta de graça natural do filme

Avaliação - C-

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