Quinze anos depois de Lara Croft de Angelina Jolie ter sido abandonado principalmente porque nunca conseguiu grandes resultados criticos, ou mesmo comerciais, eis que a surge uma nova adaptação do famoso jogo de computadores, agora com uma nova protagonista a sueca Alicia Vikander. Pese embora a expetativa de uma roupagem diferente rapidamente se percebeu que criticamente pese embora fosse ligeiramente melhor do que os primeiros filmes a diferença não seria muita com avaliações demasiado medianas para dar fulgor a saga. Em termos comerciais nos EUA foi um floop relativo contudo em termos internacionais as coisas compuseram-se ligeiramente e provavelmente garantira novos filmes desta nova saga.
Sobre o filme eu confesso que a historia de base de Tomb Raider é excelente para um video jogo de ação mas que dificilmente dará um bom filme pela conjugaçao de arqueologia e seres mitologicos, ou seja ingredientes que so com toda a conjugação astral pode funcionar como nos primeiros Indiana Jones. Pois bem o filme ate começa bem, antes da aventura começar, na forma como nos da uma personagem rebelde com o apontamento humoristico do seu azar. Mas quando entra na ação propriamente dita o filme desce ao nivel dos primeiros filmes com sequencias pouco espetaculares e um guiao totalmente previsivel.
Um dos problemas do filme parece-me a falta de dimensão, numa produçao de primeira linha pelo menos na abordagem poderiamos ter mais movimento, sequencias maiores, pese embora a camara esteja mais na ação fica sempre a ideia que o filme não é um investimento de primeira linha nem do ponto de vista criativo e muito menos em termos de produçao.
Ou seja mais uma vez um filme que surge como o renovar de um franchising lucrativo sem grande poder de fogo ou autoridade criativa, ao qual vão seguir sequelas até esgotar o interesse ou até o abandono da protagonista num cinema cada vez mais de consumo rapido.
A historia fala novamente do inicio de Lara Croft, e a aventura que a mesma embarca depois de conhecer as pesquisas do seu desaparecido pai, e que a leva a uma ilha com poderes particulares.
Em termos de argumento tirando os primeiros vinte minutos com um humor algo britanico depois entra em piloto automatico recheado de cliches, poucas personagens e pouco dialogo num filme pobre.
Na realização o cargo foi entregue a Roar Uthaug um realizador norueguês quase desconhecido até ao momento, e que aqui tem o seu primeiro grande trabalho. Tirando algumas sequencias de live action o filme acaba por ser pequeno para a sua dimensão, e sabe a pouco em termos de abordagem, veremos se continua no franchising mas esta amostra esta longe de convencer.
No cast Vikander era uma escolha natural embora nos pareça demasiado franzina para Lara Croft. O filme não a ajuda e ele ademonstra dificuldades principalmente fisicas. Falta ainda um vilão de peso num filme que trabalha pouco neste aspeto
O melhor - Os primeiros quinze minutos
O pior - Tornar-se rapidamente ao nivel dos anteriores
Avaliação - C-
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