Friday, June 22, 2018

I Can Only Imagine

Nos ultimos anos tem surgido diversos filmes sobre fé, sustentados sobretudo na religião catolica, sendo que alguns deles tem se tornado sucessos de bilheteira sem precedentes. Este ano surgiu um biopic sobre um dos compositores mais conhecidos de musica liturgica dos Estados Unidos. Este filme fruto do sucesso da pessoa em questão naquele pais acabou também ele por se tornar num excelente produto comercial, mesmo que tenha sido arrasado em todos os planos pela critica.
Sobre o filme podemos começar por dizer que inicialmente começa como um filme dramatico habitual ou seja uma drama familiar sob o ponto de vista de uma personagem menor. E os primeiros vinte minutos do filme acabam por ser os tipicos de um filme familiar de domingo a tarde, para rapidamente se tornar numa especie de musical e filme de fé. Aqui o filme perde totalmente o norte e torna-se num folheto basico de propaganda religiosa, pouco interessante e acima de tudo com muitas dificuldades em ter um guião realista.
Mas os problemas do filme acabam por surgir noutros segmentos sendo a interpretaçao talvez o mais grave dos mesmos. E obvio que Finley ate canta bem mas acaba por ser nos outros pontos interpretativos um problema para o filme que junto de outros pontos dao sempre ao mesmo um conjunto de cliches que acima de tudo e filmado de uma forma amadora.
Não sei até quando e que vamos ter este tipo de filmes religiosos com a base semelhante da conversão de pessoas e da fe, mas em face dos resultados que principalmente os mais capazes vao conseguindo parece estar para durar. Quem perde um cinema que se encontra orfão de ideias e que acaba quase sempre por se tornar a todos os dias monotono.
A historia fala de um jovem com gosto pela musica que habita com um pai agressor, e que aos poucos vai se tornando alguem no mundo da musica enquanto tenta converter o seu pai à crença na religião apos o mesmo descobrir uma doença terminal.
E no argumento que se encontram os grandes problemas do filme num excesso de cliche e acima de tudo numa falta de ideias novas. personagens completamente básicas, pouco trabalhadas, ao qual se reune dialogos escritos de uma forma completamente rudimentar numa propaganda religiosa.
Na realização os irmãos Erwin são realizadores pouco conhecidos no cinema que aqui tem uma realização simples, com imensas imagens de fé com o céu mas pouco arrojo ou mesmo qualquer tipo de abordagem artistica a obra. Isto de um grupo de realizadores ainda pouco conhecido não é neste genero que ganharão nome.
E estranho ver alguem como Quaid num filme tão serie B como este e o problema e que isso torna as dificuldades que o actor usualmente tem, ainda mais claras em termos de expressão facil e o exagero em alguns segmentos. O problema para o filme mais alguma sorte para Quaid e que a escolha do actor de musicais Michael Finley é um desastre completo, para alem de voz falta tudo ao actor, intensidade, carisma e capacidade interpretativa, um desastre.

O melhor - A mensagem religiosa e sempre positiva

O pior - A forma como o filme e um folhteim acefalo de uma mensagem religiosa

Avaliação - D-

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