Existem alguns temas que por vezes apenas podem ser abordados por filmes mais intimistas. Este ano o drama da paternidade surgiu neste pequeno filme dramatico, que foi lançado sem grande dimensao nos EUA pese embora tenha nas suas fileiras duas das maiores figuras da televisao dos ultimos anos. Criticamente o filme conseguiu boas avaliações criticas mas insuficientes para lançar o filme para altos voos. Comercialmente os resultados foram completamente residuais.
Sobre o filme a maternidade e os problemas inerentes nem sempre foram alvo de filmes complexos e que abordem os possiveis problematicos na dimensao relacional mas mais que isso psicologica dos envolvidos. Penso que o filme consegue isso, principalmente no conflito mental que nos da de cada um dos progenitores nas suas singularidades e na forma como isso acaba por limitar a relação do casal e principalmente a relaçao com o estabelecimento de ensino.
O filme tem contudo um problema claro, e sobre um menor e este acaba por nunca nos dar realmente o que é, esta subtileza pode ser do agrado de alguns mas penso que o filme deveria nos dar muito mais da figura de toda a intriga para conseguirmos relacionar o conflito aos problemas concretos do menor. Sabemos apenas que se prende com a identidade do genero, mas nao conseguimos nunca perceber o que realmente isso e para alem de um ou outro apontamento que vai sendo falado.
Assim pese embora seja um filme bastante interessante, completo e intrigante num dos pontos, parece que do outro lado nos falta alguma coisa para nos dar um filme adutlo, completo, e isso e a visao da criança e quem sabe uma realizaçao mais elaborada do que um formato quase telefilme.
A historia fala de um casal que com a passagem do filho para o sistema de ensino global começam a perceber que o mesmo tem um problema de identidade de genero, e começam a ter problemas na forma como isso influencia todas as dinamicas familiares.
O argumento tem uma ideia de base interessante a atual, as personagens parecem algo limitadas demasiado cinzentas para um conflito tao grande e o final poderia ser bem mais objetivo na dinamica que quer assumir.
Na realizaçao Silas Howard e um realizador de series normalmente emotivas, e perde por nao dar ao filme dimensao do cinema, e realizado com demasiada simplicidade tirando apenas a aposta em nao nos dar objetivamente o Jake que na minha opiniao e algo estranha.
No cast Danes tem um papel intensdo e que é a força emocional do filme, ao seu lado um Parsons dramatico que encaixa no papel e naquilo que lhe e pedido pese embora me pareça que o papel deveria ser mais dinamico.
O melhor - Os conflitos e falta de resoluçoes obvias
O pior - POuco Jake
Avaliação - C+
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