A altura da pascoa está a ficar marcada no cinema pela estreia de filmes biblicos que reconstituem algumas das historias cristãs, mas também por filmes contemporaneos sobre fé. Este ano no primeiro segmento surgiu este filme sobre o apostolo Paulo e a sua luta contra Roma de Nero. Os resultados criticos foram medianos como a maior parte dos filmes com este tipo de tematica e comercialmente o filme teve resultados medianos conseguidos acima de tudo junto de um publico muito especifico.
E ja uma tradiçao no cinema que nos ultimos anos ate foi sendo abandonada a reconstrução de partes biblicas ou historias relacionadas com o crescimento do cristianismo. Estes filmes tem uma base sempre muito semelhante não só em termos de argumentos com diversas passagens biblicas mas tambem em termos de fotografia. Este filme e um prototipo tradicional do estilo, sem qualquer risco, mas mais que isso sem qualquer novidade naquilo que o trás.
Temos o filme com a mensagem que quer ter, um conjunto de persoangens pouco complexo ja que ir para alem dos escritos sagrados pode dar problemas, um filme direcionado para uma religião propria, e pouco mais num filme que tem como objetivo arrecadar um dinheiro numa fase do ano onde a religião esta mais assumida.
Assim vai sobrevivendo um genero que nos ultimos anos acabou por ter um novo impulso mesmo que em termos de obras criativas sejam na base muito semelhantes a outros filmes que surgem diretamente para aluguer, ou mesmo para fins educativos em escolas religiosas. Fica a sensação que o medo de errar é maior que a ambiçao de dar algo novo.
A historia fala da ligação de Paulo com Lucas, durante o periodo em que o primeiro se encontra preso por Nero, num edificio guardado por um tirano militar romano com um problema de saude na sua filha, que vai interligar estas tres pessoas.
Em termos de argumento o comum no genero personagens unidimensionais, escritos biblicos replicados em dialogos, total previsibilidade e uma mensagem religiosa que é passada. Nao e artistico mas e o objetivo da obra.
Na realizaçao deste filme Hyatt é um realizador desconhecido que ja se dedicava ao genero relegioso. Aqui segue a tradiçao sem grandes riscos ou aventuras na abordagem. Alguns cliches parecem-me totalmente desnecessarios.
No cast Caviezel tem os melhores registos da sua carreira no cinema religioso, principalmente com a sua interpretação de Jesus Cristo no filme de Gibson, encaixa bem neste registo pela serinidade, algo que também me parece funcionar na escolha de Faulkner como Paulo. Martinez teve sempre dificuldades e aqui demonstra mais uma vez as mesmas.
O melhor - A mensagem positiva de qualquer religiao
O pior - O filme ser um cliche do genero do primeiro ao ultimo minuto
Avaliação - C
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