Friday, May 31, 2013

Erased



Existem sempre produções europeias com actores conceituados em Hollywood que são fortes apostas de um cinema mais internacional com os tiques de Hollywood, este ano uma dessas apostas quase totalmente rodado na Belgica e este filme, que nos tras acção e intriga com Eckhart como figura de proa. Criticamente o filme não funcionou com valorizações essencialmente negativas, em termos comerciais o filme conseguiu alguma dimensão em termos europeus, ainda nada de relevantes, mas nos EUA não conseguiu a distribuição wide o que de si limita de imediato qualquer filme.
Sobre o filme podemos dizer que os filmes de espionagem necessitam de ter um argumento bem montado em que tudo sai certo e que as peças se unam com alguma facilidade e creatividade, desde logo podemos dizer que e um filme que é sobre espionagem e que começa como um filme de acção familiar e acaba numa guerra interna do CIA sem que o espectador consiga ultrapassar o ritmo confuso e pouco intenso de um filme quase sempre sem chama para o espectador e dentro de si mesmo.
O problema do filme e que na fase inicial não consegue ser simples abrindo demasiadas portas e necessitando de diversas explicações para funcionar, e depois torna-se num filme de fuga e não consegue fechar estas portas que acaba por fazer de uma forma quase sem sentido e a pressa na parte final, onde o filme parece perder o pouco norte que tem no inicio, que são os conflitos pai filha que dão alguma força comercial a um filme nem sempre fácil de ver.
Este são o tipo de filmes que por vezes confirma que em Hollywood há géneros que são funcionais e quando são tentados por outro tipo de produções normalmente não funcionam porque as peças não se unem não existe um balanço ou a definição de um género tornando os filmes por si so bastante vulneráveis.
A historia fala-nos de um avaliador de segurança que ve de um momento para o outro tudo o que esta a sua volta desaparecer sem rasto e os seus colegas de trabalho mortos, apenas com a sua filha que tenta salvar dos atentados tenta desvendar a razão de tal mistério.
Em termos de argumento e um filme dependente da forma como e escrito ao ser filmes que se desvendam a si mesmo, dependem da forma do que tem a dar ao espectador e neste caso a capacidade de surpreender e originalidade são limitadas principalmente a primeira, num filme com poucas personagens ou diálogos de relevo.
A realização e simples numa cidade europeia pouco carismática comparativamente penso que não aproveita as suas potencialidades sempre com uma realização simples, ou mesmo básica, onde o valor artisitico nunca e motivo.
O cast mostra-nos um Eckhart numa versão de herói de acção que da o seu lado pior e menos versátil quase sempre cansado unidimensional num actor fora de forma e que esta a voltar ao principio cheio de limitações em filmes de segundo nível que nada lhe exige, pior ainda a prestação quase residual de Kirilenko que num ano mais forte como este, filmes assim nada lhe podem melhorar ou vincar a carreira, falta um vilão assumido.

O melhor – A criação do misterior.

O pior – Confusao em todas as resoluções.

Avaliação – C-

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