Tuesday, May 14, 2013

The Power of Few


Quando os actores estão fora de nível é normal estes integrarem alguns projectos de pequena dimensão normalmente de realizadores em inicio de carreira com uma visão mais experimentalista do cinema. Este é mais um desses títulos apostado num filme dividido em seis sequencias com  união entre elas mas bem diferentes entre si. Contudo nem sempre o experimentalismo é sinonimo de reconhecimento critico sendo este um caso de negação e comercialmente o filme pouco ou nada estava a ambicionar dentro de si mesmo.
Ou seja este Power of Few até podia ser uma boa ideia pese embora gasta de filmes que se completa a mesma sequencia vista de diferentes prismas mas o problema e que a historia central que guia o filme é tão suave e pouco interessante que quase passa despercebida, fazendo com que o filme nunca tenha emoção força ou suspense, sendo um filme frouxo quase sempre sem ritmo, onde todo o interesse acaba por ruir na própria primeira historia.
Outro dos problemas do filme e que de historia para historia muda o registo sem nunca adoptar uma formula coerente e ai o filme acaba por se tornar aborrecido principalmente nas historias mais longas e centradas em diálogos que querem atingir um patamar de complexidade que não é entusiasmante muito pelo contrario. Ou seja um filme que no fundo é ambicioso mas falta-lhe arte para ser aquilo que quer realmente ser.
Do lado positivo alguns bons pormenores na forma como o filme é filmado pese embora pouco originais já que se consegue observar quais as influencias do realizador, que consegue num filme mais compacto e acima de tudo com menos risco ter chamado mais a atenção para si e menos para um filme esquizoide de fraca qualidade.
A historia fala sobre um roubo de arte sacra e a forma como diferentes personagens em diferentes situações acabam por interagir com este facto, num pequeno espaço de tempo, dividido em seis segmentos a historia fala sobre a interação até ao climax.
O argumento tem claros toques ao cinema escrito por tarantino contudo quando os diálogos o motor do cinema deste género não funcionam o filme e as personagens não conseguem funcionar como e o caso, a forma esta la o conteúdo e que fica muito aquém.
A realização tem bons pormenores, contudo não tem um coesão ou seja o estilo vai divergindo o que não e propriamente interessante ou seja o filme parece que nunca consegue ser um so mesmo em parâmetros técnicos como realização.
O cast falta-lhe um verdadeiro líder, o filme da pequenos espaços aos seus protagonistas pedindo lhes pouco, de referir as participações de Walken, Slater e Bradford longe dos filmes que lhes deram fala em desaceleração de carreira, que já de si esta baixa com excepçao do primeiro, que contrapõem estes filmes menores com outros mais fortes.

O melhor – A primeira sequencia.
O pior – As restantes


Avaliação – C-

1 comment:

Leca said...

Desculpe, mas você realmente não entendeu o filme pelos seus comentários. A grande sacada do filme é que "few" que em portugues significa poucos alguns, no filme é o nome da menina negra.