Tuesday, September 13, 2011

Fright Night


Starring: Anton Yelchin, Colin Farrell, Toni Collette, David Tennant, Imogen Poots
Directed by: Craig Gillespie


Existem realizadores que depois de obras primas nos seus primeiros filmes tem os holofotes da expectativa perante si, um deles foi este Craig Gillespi, que apos o original Lars and real girl, surpreendeu meio mundo quando anunciou que o seu filme sequente, seria nada mais nada menos um remake de Fright Night um filme comico de terror, agora adaptado a 3d. Com as primeiras visualizações do filme vieram as primeiras criticas maioritariamente positivas ao filme, se bem que nem sempre com o entusiasmo natural que o seu primeiro filme suscitou. Em termos comerciais e que as coisas foram um completo desastre, mesmo com uma boa campanha de publicitação o filme tornou-se num floop natural, com resultados quase deprimentes, que puseram o conceito sobre aviso.
Desde logo e como amante da sua obra antecessora confesso que este filme foi uma perfeita desilusao para mim, como comedia em determinados vectores em que se assume penso que o filme a espaços funciona melhor como terror disparatado do que propriamente nas suas sequencias de humor quase sempre desactualizadas ou mesmo sem piada natural. E certo que em determinados momentos o filme tem um caracter rebelde interessante, mas pouco mais, depois cola-se a um tipo de registo serie B, que nada tras de bom a um filme quase sempre pregado na sua propria eloquencia.
A sua grande mais valia e que e dos poucos filmes que em determinados pontos consegue como poucos utilizar o fenomeno a 3D numa componente diferente e quase sempre bem trabalhada, contudo grande parte do filme passamos apenas com a impressao que os oculos nos faz sobre o nariz, mesmo neste particular e um filme de extremos.
Pese embora tudo isto, e indiscutivel que o filme tem algumas qualidades o ritmo, a cadencia e o envolvimento entre si das personagens e acima de tudo os temas colaterais que nao fazem do filme um tema qualquer.
A historia a conhecida numa pacata cidade no deserto americana começar a aparecer a mortes causadas pelo curioso vampiro, e um grupo de jovens acaba por lutar contre este e a existencia de tudo o que gostam com a ajuda de um excentrico apresentador de televisao.
De todos os pontos do filme aquele que nos parece mais pobrezinho e sem duvida alguma o argumento principalmente na sua construçao e na forma como as personagens nem sempre sao bem trabalhadas, sendo o ponto mais debil a forma quase sem sentido como tudo decorre e o aparecimento sem chama da personagem de Teenant.
A realizaçao tem bons momentos nao so na forma como descreve o contexto citadino bem como a espaços consegue imprimir o que de melhor tem o cinema 3d, perde noiutros vectores principalmente tendo a expectativa que outros filmes do realizador criaram.
Em termos de cast a aposta de força estava na sensualidade de Farell na pele do vampiro central mas aqui o filme tem um dos seus calcanhares de aquiles por o actor irlandes cola se a uma serie de tiques algo irritantes e pouco dai sai, nao conseguindo causar o medo necessario, contudo o filme e salvo pelo cada vez mais forte e carismatico Yelchin, uma das promessas actuais de um cinema que necessita de pessoas versateis e disponiveis e este e um deles.

O melhor - A banda sonora

O pior - A falta de carisma de grande parte do filme

Avaliação - C

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