Wednesday, April 16, 2008

Funny Games U. S.




Funny Games é daqueles filmes pequenos, que aparecem quase sem ninguem saber,mas que aos poucos vai sendo falado, neste caso especifico para alem do elenco de primeira linha, pouco comum para um filme com pouco pressuposto, ressaltou as pessimas criticas que o filme foi alvo, que em determinados momentos foi de tal forma arrasadora para o filme. Ao que se conjuga um percurso comercial pouco dinamico, fazem com que o periodo de vida deste filme seja pequeno e só mesmo para os mais atentos.

Funny Games, e um filme politicamente incorrecto, centrado num estilo marcadamente B, com poucos cuidados tecnicos, e acima de tudo centrado em marcar uma posiçao forte, contudo a simplicidade a frieza e a brutalidade que o filme assume de uma forma tão cruel como conseguida num ambiente de terror puro, contraria a total falta de convicção das personagens, das motivaçoes, tudo é demasiado gratuito, nunca o filme e coeso, sendo quase sempre uma manta de retalhos pouco articulada. E um filme linear, unidimensional, que apenas quer conduzir o espectador para o que está a ver, sem perguntas sem respostas, o filme limita-se apenas aquilo e mais nada, se por um lado da uma vertente assustadora, mesmo com uma tonalidade extremamente clara, mas por outro nao foge às limitaçoes creativas e artisticas de um filme demasiado linear.

A historia passa-se num condominio de ferias onde um casal em conjunto com o seu filho da conta que umas figuras estranhas que de repente envadem a sua casa e fazem com eles jogos sadicos, de uma crueldade intensa, tudo de uma forma educada.

A forma de o filme se assumir, centra-se no modelo tipico criado por Gus Van Sant, seguir as personagens sempre na primeira pessoa.

O argumento joga apenas a favor das emoçoes que o filme cria, a nivel teorico com diversas falhas, quer nos defices de caracterizaçao das personagens, quer nas limitações e falhas narrativas, o argumento parece limitado apenas a um unico objectivo, que é o de criar sensações de medo e transtorno no espectador.

A realizaçao apesar de conseguida principalmente na dualidade de cores utilizada nas personagens, apesar de alguma simplicidade e colagem ao estilo de Gus Van Sant o filme acaba por ter neste enquadramento um dos seus melhores valores.

O cast é recheado de qualidade mas que acaba por ser algo desprediçado na forma simples que o filme se torna, por um lado Roth tem quase so espaço para os seus momentos mais emocionais, Watts e perfeita para ser presseguida e receosa embora seja limitante para ela. Pitt, e um psicopata competente, apesar de nos parecer algo limitado ainda.


O melhor - O ambiente paranoico criado


O pior - A falta de respostas


Avaliação - C+

1 comment:

Salustio said...

A propósito de cinema, uma sugestão:

http://fila-jota.com

As minhas desculpas pela publicidade descarada.