Wednesday, July 11, 2007

Fantastic Four: The Rise of Silver Surfer




Fantastic Four, era dos grandes conceitos da BD, aquele que nos ultimos anos menos sorte na passagem para o cinema, isto so falando dos grandes comics, esquecendo todos aqueles que nao tiveram a marca directa de Blockbuster. Assim fantastic four, nunca conseguiu agarrar para si grandes expectativas, um grande realizador nem um grande leque de actores, o que resulta em filmes quase baseados em riqueza de efeitos e em pobreza total de narrativa. Qua conduz a que seja o menor dos maiores blockbusters da temporada, nao so do ponto de vista comercial onde apesar de resultados positivos perdeu terreno e mediatismo relativamente ao seu antecessor, e acima de tudo do ponto de vista critica onde conseguiu descer o degrau do razoavel que normalmente protege os grandes blockbusters.

Para quem visualizou o primeiro filme da saga o segundo pouco ou nada tras de novo, o conceito é o mesmo, personagens futeis, grandes efeitos, narrativa pouco ou mesmo nada desenvolvida e conjunto de piadas para animas as pessoas. O pessoal sai do filme, com a sensação que ocupou o tempo mas que o filme não passa de fraquinho.

Alias o filme nos seus pontos basicos limita-se a copiar o primeiro principalmente na forma como liga as personagens, ao contrario dos grandes projectos da bd cinematografica, Story tem medo de arriscar no guiao de dar a sua marca, logo conduz a filmes repetitivos sem grandes motivos de interesse e a desilusão continua daqueles que gostariam de filmes mais visiveis para a popular serie.

Neste capitulo vai-se buscar uma das personagens mais mediaticas dos comics, o facinante surfista prateado e as suas frases messenicas. Numa tentativa do seu mundo destruir o nosso, isto sem o vilao de serviço apontar das suas, o mundo tem de ser salvo, e para isso estao la os quatro herois. O filme decorre a um ritmo acelarado, como quem nao quer ter trabalho em desenvolver demasiado,de tal forma que quase sem desenvolver nada, temos a sequencia final e o filme acaba. O que mostra bem os serviços minimos que o filme quer atingir.

O efeito do filme é sempre de mais um blockbuster frustrado que pouco ou mais nada tem do que inovação tecnologica presente nos seus efeitos especiais.

O argumento do filme e limitado, demonstrando estar muito aquem do que por exemplo foi feito com X-man, Superman, BAtman e Spider Man. Limitando-se a contar historinhas com um grau de desenvolvimento quase primario, e infantil, onde tudo ocorre naturalmente e sem grandes explicações. Os herois pouco mais são do que os seus poderes recheados com uma ou outra caracteristica de cada uma personagem. Sendo que estes paramentros incluem tambem viloes e outras personagens. As relações e opçoes narrativas são muito tradicionais e esteriotipadas, e faz com que o filme seja bastante desinteressante.

Quanto à realização, tal como no primeiro episodio da saga e notorio que Story esta longe da dimensão que um blockbuster e acima de tudo um filme da primeira linha de super herois precisa, bastante limitado quer do ponto de vista de autoria, virtuosismo e mesmo capacidade tecnica, Story aposta sempre tudo na equipa de efeitos visuais, que muitas vezes ele proprio nao consegue rentabilizar ao maximo. Sem duvida um projecto desta dimensão exigia mais classe na realização.

No segmento do cast e como ja tinha sido notorio no primeiro filme, as escolhas parece-nos tambem elas extremamente limitadas quanto a qualidade dos seus actores, com escolhas extremamente discutiveis principalmente para o desempenho dos super herois. Se Alba parece-nos claro que foi escolhida pela sua dimensao comercial, ja que as limitações artisticas ate a data sao evidentes. Por seu Lado Gudfrood é daquelas escolhas para discutir ate ao ultimo momento, limitado do ponto de vista interpretativo, sem carisma nem uma imagem rentavel, e por si so um ponto negativo na carreira comercial do filme, ja que assume para si a personagem central do filme de uma forma terrivel do ponto de vista de contacto e ligaçao ao espectador, numa das escolhas mais inflizes dos ultimos tempos. Menos negativas sao as escolhas quer de Evans e CHiklis, que tendo em conta a vertente mais comica das suas personagens acabam por encaixar razoavelmente nelas, sendo que o valor comercial de ambos ainda seja muito dúbio. Salva-se McMahon, que consegue ser um vilão de peso, mesmo com a limitaçao do desenvolvimento da sua personagem, o carisma criado pela serie Nip Tuck tambem parece ajudar os desempenhos do actor.

Enfim uma copia do primeiro filme, que ja de si não era grande filme.


O melhor - o surfista prateado


O pior - O mediatismo assumido para um filme tão débil


Avaliação - C-

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