Sunday, December 31, 2006


The Fountain



Se existe um autor que ganhou espaço pela sua singularidade, esse não me parece que tenha sido Lynch, mas sim Aronofsky, um autor capaz de unir a uma linha narrativa completamente alternativa, com originalidade, aos quais de alia uma forma de realização extremamente unica e um acompanhamento sonoro extremamente marcante. è obvio que nunca sera reconhecido publicamente como as coisas verdadeiramente especiais, nao e facil de se gostar, sendo mais facil o odio simplista.

Em a fonte mais um exercicio de um realizador que caminha para o unico e original numa historia extremamente original, e um sentido de realização fabulosa. COntudo Aronofsky neste filme caiu na sua propria teia, criando uma narrativa tão complexa e metafisica que cai numa grande confusão, acabando apenas por restar uma grande ideia, posta em pratica de uma forma extremamente poetica, mas que no final soa a intimista em mão, existindo dificuldade dos espectadores entrarem dentro de uma narrativa. A ideia e fabulosa o facto de unir tres historias num objectivo comum, encontrar a fonte da vida eterna, mas e posta em pratica de uma forma complexa, confusa e dificil, resultado uma divisao critica extrema, e uma ausencia de ligação ao publico, o que nao seria muito mau, e tipico em Aronofsky se os meios produtivos e as ambiçoes dos estudios nao apontassem para voos extremamente mais altos.

Mas o que falha no filme, que por exemplo esta presente de uma forma muito sublinhada em requiem for a dream do realizador, a simplicidade narrativa, neste filme encontramos um argumento absolutamente complexo extremamente metaforico, narrativamente poetico mas deficitario no ponto de vista de coesão de ligação, um argumento de tal forma a arrojado e original que acaba por nao entrar de forma familiar no agrado das pessoas.

A realização de Aronofsky e brutal, mostrando os predicados anteriormente assumidos, num filme com meios produtivos superiores e que o realizador consegue utilizar de uma forma eficaz na realização dos seus objectivos.

Excelente esta a escolha de Jackman para o papel principal, e que de alguma forma vem contradizer a opiniao anteriormente veinculada neste blog, apresentando uma personagem excelentemente interpretadas, das melhores dos ultimos anos, num risco impressionante de carreira, juntando um papel fisicamente exigente com uma densidade emocional extremamente forte, dominando todo filme com espetacularidade. Weisz sai-se bem no pos oscar sendo notorio o fascinio do seu marido em realizar grandes planos com as suas feiçoes que abrilhantam o filme.

Assim o filme mais dual do ano, e que na minha opiniao e demasiado literario para ser um filme ainda mais de 90 minutos


O melhor - JAckman, expetacular interpretação


O pior - O filme e extremamente dificil e a mensagem na minha opinião e transmitida de uma forma extremamente complicada


Avaliação - B-

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