Frágeis
De: Jaume Balagueró
Com: Calista Flockhart, Yasmin Murphy, Elena Anaya
O terror deste inicio de seculo tem pautado por contar historias de espititos com histórias mal resolvidas, que permanecem no mundo dos vivos de forma a se vingarem! Esta poderia ser a sinopse de 70% dos ultimos titulos produzidos por Hollywood, no genero de terror. POis bem a europa sempre mais originar nas suas obras surpreende negativamente ao lançar um titulo nos mesmos moldes, uma produção espanhola e inglesa que se baseia nas desventuras de uma enfermeira num hospital pediatrico envadido por acontecimentos sobre naturais, como podem de ver nada de novo tras o argumento, sendo que esta falta de novidade esta presente durante o filme todo, com situações previsiveis, mortes nada interessantes, exploração das relações entre as personagens quase pouco trabalhadas, sendo grande parte das personagens simples figurações de um filme que apenas quer assustar, sendo que grande parte das vezes nem isso consegue.
Apesar de tudo isto o grande floop do filme reside na falta de sustentação, e de base sólida na forma como se constroi a relação (queria o autor forte), entre a enfermeira e a paciente, parecendo cair aquele sentimento todo de algo sim para anormal. A favor do filme joga alguma brutalidade de imagens principalmente a forma como organizou o habitat da vilã e acima de tudo a sua aparencia, horrorosa, no bom sentido da palavra. Fora isto estamos perante um filme sem conteudo, baseado em premissas de sucesso que a cada dia que passa mais cançam o espectador que implora por novas ideias no genero de terror. E a constatação que nos ultimos tempos a originalidade europeia tem se deixado influenciar pela vertente menos positiva e com menor qualidade de hollywood.
As ambições do filme também me parecem demasiado elevadas já que por um lado, ao adoptar a lingua inglesa procurou maior mediatismo e exito comercial (ja tinha indicios a historia de base do filme que seria essas as motivações), depois a escolha de um cast com a presença de actores conhecidos (não direi super estrelas porque nenhum chega a um nome de top em hollywood) como a irreconhecivem Calista, desenquadrada do papél, nunca se conseguiu desligar da poderosa ally, que a vai preseguir e inibir sempre, e Richard, eterno vilão em mega produções Hollywoodescas (Moulin Rouge, Van Helsing MI2) que aqui opta por um registo mais aceite e moralmente positivo, apesar de parecer totalmente decorativo.
Em conlusão um filme chiclet que apenas nos poe a pensar ate quando vamos ter de aguentar com obras deste género, e que por vezes os actores devem-se centrar naquilo que lhes deu sucesso e nao entrarem por caminhos que nao conhecem. Nao e Calista!!!
O Melhor: O 2º andar do hospital, muito bem caracterizado e perfeito para filme de terror
O Pior: Muda a cassete e toca o mesmo e esta música nem bem gravada esta
Avaliação D+
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