Depois de muitos anos na antecamara um dos musicais de maior sucesso da Broadway acabou por ter o seu Liveaction numa mega produçao de Hollywood com toda a cor, efeitos visuais e mais que isso com duas cantoras como protagonistas. Lançado em plena epoca festiva de final de ano, as boas criticas acabaram por conduzir a que o filme tornasse num forte candidato a temporada de premios ainda para mais motivado com um percurso comercial impressionante, sendo um dos eventos cinematograficos do ano.
Sobre o filme posso desde logo colocar o sublinhado naquilo que penso que é mais debil no filme, e mais que isso no proprio musical, que acaba por ser a qualidade ou o lado mais iconico das musicas, nao sao em termos sonoros de primeiro nivel mesmo que visualmente e mesmo nas coreografias permitam esse impacto visual, musicalmente existem musicais da Broadway muito melhor trabalhador e esta primeira do filme tem esse lado mais monotono.
Do ponto de vista positivo o espetaculo produtivo e a riqueza visual do filme, o mesmo impressiona ao longo de mais de duas horas e meia, com o cuidado, as especificaçoes, o detalhe, a cor, o riqueza coreografica que surge tambem no maneirismo das personagens. Leva os musicais para uma vertente de um impressionismo visual como não vimos faz tempo, e isso é a riqueza maior de um filme que sabe realmente o seu real impacto.
No argumento a historia e conhecida, nao e propriamente uma historia rica e deslumbrante mas entra dentro da fantasia, do esteriotipo, do que conhecemos ou fomos conhecendo de feiticeiro de Oz e isso acaba por tornar o filme famaliar para ser visto em conjunto, mesmo nao sendo um filme de twist ou impressionante nos dialogos, e um filme grande vistoso, mais que surpreendente.
A historia segue a escola de feitiçaria de Emerald City e concretamente a relaçao de amizade que se vai criando entre Galinda e Elphaba, pessoas diferentes com vidas sociais diferentes e com poderes diferentes, e neste primeiro ato o primeiro contacto da mesma com o feiticeiro e os seus objetivos.
O argumento do filme divide a primeira parte do musical, trabalhando mais os aspetos musiciais e alguns relacionais quando comparado com o musical. Nota-se o cuidado de comunicar pela musica numa historia conhecida, onde o lado do argumento acaba por ser o menos potenciado.
Na realizaçao a escolha de Jon. M. Chu foi surpreendente principalmente porque apos um inicio interessante o realizador tinha estado deslocado, embora ja em Heights tinha exibido ritmo para o musical, mas a riqueza visual neste projeto e incrivel na forma como agrupou o que de melhor existe em termos tecnicos em Hollywood. Merecia mais gloria do que teve, mas o sucesso comercial e critico do filme colocou-o num nivel agora sublinhado.
No que diz respeito ao cast parece que as escolhas foram feitas mais pela riqueza musical e vocal que o filme poderia potenciar do que propriamente pelo lado interpretativo. Erivo tem esse lado muito definido das suas caracteristicas fisicas que o filme aproveita para o lado mais visual da personagem, mas e Grande que consegue encaixar melhor em todos os momentos da sua personagem e na sua caricatura o que nao deixa de surpreender para alguem ainda quase inexistente em termos de atriz.
O melhor - O lado visual incrivel do filme
O pior - Fica a ideia que nao e o musical mais melodico
Avaliação - B

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