Depois de um sucesso incrivel no mundo do terror o sorriso mais assustador dos ultimos anos do cinema regressa na tipica sequela. O resultado deste segundo episodio voltou a ser bastante positivo, desde logo do ponto de vista critico, onde mesmo no terror comercial conseguiu avaliações essencialmente positiva, mas tambem comercialmente onde parece caminhar para um resultado mundial muito proximo do primeiro filme, o que significaria basicamente a certeza de um terceiro capitulo.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme algo diferente do primeiro, mais de personagem, mais na cabeça da sua protagonista, um icon pop que permite ao filme alguns pontos que nos parece serem bastante eficazes principalmente em termos esteticos, onde o filme acaba por ser quase sempre intenso, e proporcional a Scott uma personagem de entrega total, numa prestação que merece alguma atenção.
Ao contrario do primeiro filme, mais direto, este ao entrar nas dinamicas emocionais da personagem e mais confuso, mais dificil de seguir entre o que é real ou não, e isso pode tirar um impacto imediato que o primeiro filme tem junto do grande publico, aqui fica quase sempre a ideia de um estilo menos comercial, e onde acima de tudo o sorriso interpretativo e acomapanhado pelas expressoes faciais de panico da protagonista.
Assim temos um filme competente em termos de terror, quem sabe menos impactante do que o primeiro filme, mas talvez mais concetual. Nao nos parece ter atributos fortes para ser um grande filme de terror de massas, desconheço inclusivamente se o filme o quer ser, mas a riqueza estetica acaba por contrapor alguns problemas de um argumento muitas vezes algo confuso.
A historia segue um icon Pop que depois de um acidente de carro regressa a carreira mas começa a ser assolada por alucionações de diversas pessoas a sua volta que dificultas a perceção sobre o que é real e imaginario, numa luta contra os seus proprios fantasmas.
O argumento e confuso, nao e propriamente o apontamento mais bem trabalhado do filme, ficando a sensação que o filme se perde por vezes nas ilusões dentro das ilusoes o que lhe tira o efeito imediato do primeiro filme. Nota-se que o filme quer arriscar mas tem dificuldades em criar o impacto.
Na realizaçao Parker Finn regressa com o seu filme de sucesso, em termos esteticos, talvez com mais abertura do estudio, arrisca mais, e mais concetual, menos comercial. Sabe jogar com as emoçoes e a sua expressão maxima como forma de terror, mas so o que vem depois poderá dar a entender o seu real valor como realizador.
No cast o filme da a Scott uma excelente prestação, ainda que no terror, tem intensidade, irreverencia de uma atriz que ja tinha tido uma oportunidade em termos de grande publico que nao funcionou em plenitude. O filme é ela, e o sorriso do filho de Nicholson, que entra pouco mais de dois minutos.
O melhor - O caracter estetico do filme.
O pior - O confuso mundo de ilusoes sobre ilusoes
Avaliação - C
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