Pensado inicialmente para sair em 2023 depois de boas criticas em termos de alguns festivais mais pequneos, devido a forte concorrência naquilo que poderia ser algum poder de premios o filme foi adiado para 2024, provavelmente por terem percebido que quem sabe a competiçao seria menos feroz, o que ate tem sido real. As boas criticas podem conduzir que este curioso filme chegue aos premios, comercialmente os resultados foram rudimentares o que podem complicar esta missao.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem uma tarefa interessante que e juntar dois mundos completamente diferentes concretamente o espaço prisional americano e o teatro e sonho de artes, o filme nisso nao tenta ser muito exagerado em nenhum dos pontos, mas acima de tudo sublinhar um detalhe estatistico americano que sublinha que os presos que se associam a um programa de artes tem menos possibilidade de reincidir, depois alguns cliches tipicos dos filmes de prisoes, mas acima de tudo um teor descontraido e muita emoção.
Mas onde o filme se diferencia mais acaba por ser na opçao por escolher pessoas reais para interagir com a sua figura maior, o protagonista e produtor Colman Domingo, cada um conta a sua historia, muitos com o cast original, numa especie de documentario de ficção que da ao filme ainda um impacto mais significativo na sua agenda também politica.
Por tudo isto SIng SIng ponde nao ser em si so uma obra particularmente diferenciada, fica a ideia que o filme se perde alguma coisa em promenores de teatro que podem fugir um pouco a globalidade do espetador e o ritmo nao e interessante mas a sua formula e a sua emoçao acabam por ser pontos a que ninguem fica indiferente.
A historia segue um grupo de reclusos perigosos que acabam por aderir a um programa de reintegração atraves das artes, onde se tentam capacitar e levar ao publico uma nova peça, em forma de comedia, enquanto as diferenças e as lutas pessoais estão sempre no tema do dia.
O argumento do filme parte de uma premissa real, e de historias reais que acabam por dar um impacto emocional mais forte ao filme. A historia nunca foge deste ponto apesar dos cliches estarem sempre la. Em termos de riqueza de argumento e dialogos é competente sem ser brilhante.
Esta obra tem como realizador Greg Kwedar um jovem realizador quase desconhecido, na sua segunda longa metragem depois de uma primeira que nao foi propriamente um sucesso. Nota-se o espirito indie e acima de tudo deixa os atores e a emoçao funcionar, sendo que o seu maior segredo foi a opção central de colocar os atores, ou reclusos na primeira pessoa.
O filme tem um Domingo sempre bastante emocional nos seus papeis, nao sei se e um ator diferenciado, mas ultimamente tem estado no epicentro de Hollywood tambem por questoes politicas. Tem um papel interessante num bom momento de forma. Podera os melhores elogios irem para Clarence MAclin embora ele faça dele mesmo, e ninguem melhor que ele conheça os maneirismos, mas e claramente a personagem mais intensa do filme
O melhor - A mensagem clara de esperança para um sistema descreditado
O pior - O ritmo e quase sempre demasiado lento
Avaliação - B
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