Sunday, November 10, 2024

I Saw the TV Glow

 Apresentado em Sundance com uma excelente resposta critica, este filme acabou por ser lançado ainda em Maio nos EUA com esse carimbo, mas rapidamente se percebeu que a resposta do grande publico nao ia ser a maior. Contudo o filme acabou por se transformar num simbolo da comunidade transgenero e isso captou um resultado de bilheteira interessante, o que associado a valorização critica levou o filme a alguns premios midseason e principalmente a presença em algumas nomeaçoes mais independentes.

Sobre o filme eu desde logo não consigo gostar de um filme que nao percebo quase nada que quer transmitir, e isso é o que me sobre neste filme, uma mistura confusa de realidades, personagens apagadas, e uma mensagem tipo roscharch em que cada um vê o que quer, mesmo que na realidade ao longo da hora e meio de duração do filme, nao se consiga ver quase nada, para alem de algum glow estetico, uns segmentos de vhs, mas em termos de historia nada, um conjunto desconetado de imagens.

E daqueles filmes que deveria vir com um manual de instruçoes para percebermos cada momento, caso contrario o filme é completamente indecifravel. Parece obvio que os que gostaram ou viram simbolismo no filme, poderão patentiar uma aparente lição estetica moral, que nem com o esforço da pessoa mais compreensiva consegue entrar, ja que sinceramente parecem noventa minutos de uma historia que parece nao ter qualquer tipo de continuidade.

O unico detalhe interassante do filme e a musica e a sua representação, uma serie de grupos quase desconhecidos com o seu espaço em palco, que faz com que muitas vezes o espetador aguarde por outro momento da mesma natureza do que propriamente se deixe levar pela intriga inexistente.

O filme fala de dois jovens com vidas dificeis e pouco integrados que se ligam por uma serie noturna, que os vai acompanhar ao longo da vida, mas será mesmo uma serie ou uma parte deles proprios.

O argumento e daqueles tão difusos que uma interpretação mais trabalhada pode fazer sentido, mas por si so nunca o faz. As personagens sao desconhecidas, os dialogos quase sempre sem chamas, e o desenvolvimento da historia e confuso de tal forma que os espetadores divagam.

A realização foi entregue a Schoenbrun, uma jovem realizadora que viu o seu filme, e a sua forma de comunicar dificil de perceber se tornar num hino de uma minoria, muito por culpa de uma critica especializada que por vezes gosta de sublinhar filmes que poucos conseguem ver o brilho.

No cast Smith e um bom ator jovem, dinamico, que aqui tem os melhores momentos nos ultimos dez minutos quando o filme deixa explodir a sua personagem. De resto ele e todo o elenco estão monocordicos num filme que nunca e verdadeiramente de personagem.


O melhor - A banda sonora

O pior - Ser daqueles filmes que ninguem entende, e alguns acham que entendem


Avaliação - D

No comments: