Dois anos depois do conceito de Jumanji ter sido recuperado e adaptado aos nossos dias eis que surge a sua natural sequela que se tornou inevitável depois do tremendo sucesso comercial do primeiro filme. Este segundo filme com algumas aquisições e alterações acabou também ele por resistir a sempre exigente critica, o que é sempre um bom ponto de partida para qualquer filme de grande expansão comercial. Neste nível embora menor do que o primeiro filme o resultado continuou a ser bastante interessante.
Eu confesso que principalmente na forma como o filme usa a questão dos avatares em termos humorísticos o filme funciona bem, sendo que neste filme aliado a isso tem a alteração dos mesmos no processo que é uma escolha que também ela funciona. Nisso o filme é original na abordagem conjugando com efeitos e com uma produção de primeira linha no que a blockbusters diz respeito.
Outro dos pontos que funciona e a forma como os interpretes escolhidos conseguem funcionar naquilo que lhes e expressamente pedido e mais que isso na forma como funcionam em conjuntos, sendo que aqui o filme pouco ou nada arrisca escolhendo alguns dos valores comerciais mais ativos do momento.
O que falha no filme e que a historia e demasiado parecida em toda a linha com o primeiro filme, fica a ideia que narrativamente o filme e quase sempre mais do mesmo, e isso torna-o previsível. Também em termos de nova introduções no mundo fantástico o filme parece algo limitado ficando a ideia que quer em termos de vilania e mesmo em termos das sequencias de aventura poderíamos ter mais criatividade e um corte mais claro com o primeiro filme.
A historia segue as mesmas personagens num capitulo diferente do mesmo jogo, so que desta vez o quarteto de amigos não esta sozinho tendo consigo dois amigos e familiares mais velhos que no corpo de outros vai poder ter uma nova vida.
Em termos de argumento o filme está longe de ser criativo e muito diferenciador relativamente ao primeiro filme e isso torna-o algo obvio. Do ponto de vista do lado dos avatares penso que o filme continua a potenciar bem esta escolha como o valor maior humorístico que a historia acaba por ter.
Fruto destes dois filmes parece-me que Kasdan esta a trabalhar bem em termos de se tornar um bom tarefeiro de filmes com muito dinheiro envolvido. Não temos particularmente um filme de autor, ou uma originalidade de abordagem assumida, mas o filme sabe utilizar os meios ao seu dispor para ser acima de tudo eficiente.
No cast as escolhas de THe Rock e Kevin Hart a solo e em conjugação funciona sempre, Gillan e Balck encaixam bem o quarteto que em termos de química já tinha funcionado bem no primeiro filme. Nas novas aquisições temos Akwafina que depois do globo de ouro vai ganhando alguma dimensão comercial, embora neste filme acaba por naturalmente ser o parente mais pobre.
O melhor - Novamente os avatares
O pior - Demasiado colado ao primeiro filme
Avaliação - C+
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