O natal é talvez a epoca do ano que mais filmes consegue ter dedicado a sua epoca, dos mais diferentes generos. Este ano surgiu este peculiar filme de terror passado em clima universidade e das irmandades criadas. Este filme de terror muito juvenil acabou por ter quase nenhum impacto critico, sendo que também do ponto de vista comercial as coisas acabaram por correr de uma forma bastante diminuida.
Sobre o filme eu confesso que tentar fazer um filme de terror juvenil para maiores de 12 anos de idade é o primeiro pronuncio que provavelmente não vamos ter qualquer tipo de terror, o que se confirma por completo, e que o filme fica totalmente dependente da sua historia central, a qual acaba também ela por ser bastante básica e totalmente previsivel, o que torna este filme numa obra de qualidade inferior, que pouco ou nada tinha para resultar.
Fica a ideia mesmo quando se observa filmes de um nivel inferior que conseguem ter divulgação wide que estes filmes tragam pelo menos alguma coisa de novidade ao panorama cinematografico atual, o que neste caso nunca consegue, porque é um mediocre filme de adolescentes, é um inexistente filme de terror e pior que isso é um filme que não consegue surpreender em momento algum o espetador quando fica a sensação que em momentos tem esse objetivo.-
O único ponto onde o filme acaba por ter alguma dimensão é no tema da sexualidade e principalmente do abuso sexual, onde me parece que o filme tras um tema pertinente, exagerando no seu tratamento mas sempre com a ideia que é uma questão a denunciar e moralmente é assinalavel esse ponto num filme que em tudo o resto acaba por ser demasiado vazio
A historia fala de um grupo de jovens que inseridas num contexto de faculdade dominado por homens, começam a ser atacadas por pessoas mascaradas, que as obriga a juntar-se para sobreviver a estes ataques.
Em termos de argumento para além da alusão à questão do abuso sexual na adolescência o filme acaba por ser narrativamente e principalmente em termos de intriga bastante vazio já que as personagens em momento algum tem qualquer tipo de desenvolvimento, e mais que isso em termos de dialogos o filme nunca consegue ser engraçado ou impactante
Na realização Sophia Takal já tem alguma experiência no mundo do terror mas aqui cai num erro primordial que é tentar efetuar um filme de terror para maiores de 13 anos o que é um erro total de abordagem e o filme paga caro essa limitação.
No cast Potts usualmente mais associada ao cinema independente e a protagonista deste filme de terror com um trabalho bastante limitado a todos os niveis, numa personagem que também não ajuda qualquer carreira. Os restantes secundarios na verdade quase não existem
O melhor - A abordagem da temática do abuso sexual
O pior - A falta de impacto do filme
Avaliação - D
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