Desde o momento em que este biopic sobre os ultimos dias de Judy Garland foi anunciado se percebeu que o filme poderia conjugar alguns dos problemas da exigencia de hollywood e a forma como a mesma desde cedo acabou por ser determinante na vida dificil do astro do cinema. O filme que estreou com alguns objetivos de premios, foi moderadamente bem recebido pela critica sendo que todas as ambições de premios se resumem a Renee. Ja no que diz respeito em termos de valor comercial para um filme que inicialmente teve pouca expansao os resultados foram excelentes talvez por ainda estar bem presente o mito da atriz.
Sobre o filme podemos dizer que e um biopic pensado num momento proprio final da atriz, embora consiga reunir alguns dos elementos dos anos primeiros da sua carreira e a forma como tudo ficou associado a esses primeiros anos. Nao e um filme particularmente original na abordagem, seguindo o lado mais tradicional dos biopics, dando a prevalencia a interpretaçao e do maneirismos de Zelweeger que levam o filme para o seu maior patamar.
Pensamos que no que diz respeito as razões dos problemas pese embora o filme toque ao de leve nas mesmas um filme sobre os primeiros anos de Judy poderiam mesmo ser um verdadeiro aviso aos perigos da industria e uma auto critica bem mais assertiva sobre os perigos de uma industria dominada por homens e onde a beleza e um ponto fundamental.
Ou seja Judy vale mais pelos promenores, aqui principalmente a personagem a sim, os acontecimentos e as interpretações do que propriamente o filme se torna enquanto conteudo isolado. Pese embora tal facto parece-nos claro que e um dos filmes a ver do ano, muito por culpa de um excelente desempenho da sua protagonista.
O filme traz nos os ultimos tempos da vida de Judy Garland concretamente quando esta se muda para Londres para uma serie de concertos que demonstram bem as suas fraquezas numa altura em que a sua carreira e vida pessoal estão longe de estar no melhor.
No que diz respeito ao argumento temos mais que tudo um filme que tenta detalhar os ultimos tempos de uma vida publica, com o estilo proprio de um biopic deste genero. O filme nao quer fugir a polemicas mas nao quer comprar guerras e ai talvez podesser mais audacioso dando mais tempo de antena aos anos de ouro da atriz.
Na realizaçao Rupert Goold e ainda um novato em hollywood pese embora o seu primeiro filme tenha tido alguma atençao da critica. Em termos de abordagem o filme não arrisca muito, e fica a noção que numa vida em que parte foi passada em Oz o filme poderia ser mais arriscado.
No cast falar do filme e acima de tudo falar de Zelweger, a actriz acaba por nos dar um papel total do primeiro ao ultimo minuto, com drama, interpretação e capacidades vocais e um daqueles filmes que fica relacionado a sua interpretaçao. Nao sei se vai valer oscar, mas e claramente do melhor que vimos este ano.
O melhor - Zelweeger
O pior - Fica a ideia que os primeiros anos mereciam mais atenção
Avaliação - C+
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment