Volvidas decadas depois de Kubrik ter supreendido o mundo do cinema com o seu terrorifico Shinning, eis que surge a sequela, novamente escrita por Stephen King, e com a direção a ser entregue a Mike Flannagan realizador de cinema e televisao apostado em devolver algum conceito ao terror. Criticamente as coisas nao foram brilhantes para o filme, embora fosse fiel ao estilo original. Comercialmente tendo em conta o inconico que se tornou o filme também não foi brilhante o percurso do filme.
Shinning e daqueles filmes que pelo estilo e principalmente pela realizaçao se tornou totalmente iconico. Este filme no estilo de realizaçao e principalmente na conjugação das imagens com o terror mantem esse carimbo embora tenha uma historia claramente mais reboscada mas que espremido acaba por ser muito pouco.
Alias ficamos com a sensação que o filme é extremamente longo para o seu objetivo principal que é conduzir todas as personagens para o hotel do primeiro filme, aqui o filme ganha substancia mais pela curiosidade de voltarmos a ver o lado visual de Shinning mais do que aquilo que realmente significa para um novo filme, que tem muita dificuldade em ser mais que homenagem ao primeiro filme.
Ou seja para aqueles que gostaram do filme de base temos um filme interessante do ponto de vista concetual, bem escolhido em termos de vilões, mesmo que a historia seja algo confusa, ou pouco interessante. Sobre naquilo que o podia rentabilizar mais que era os pontos de contacto com o primeiro filme.-
A historia fala de Danny Torrance ja adulto, ainda agonizado pelo seu passado, que devido as suas capacidades vai tentar ajudar uma poderosa menor dotada pelo "brilho" de um grupo de malvados que se alimentam desta habilidade.
Em termos de argumento na base existe uma tentativa de simplificar o conceito que funciona naquilo que realmente interessa. E um filme que numa fase inicial e demasiado confuso a colocar as cartas em jogo mas que percebe o que o publico espera no seu final.
Na realizaçao Flannagan teve sucesso principalmente no sucesso da sua serie de terror para a NEtflix, tem aqui um filme grande nas suas mãos, com um resultado interessante, principalmente na forma como consegue potenciar as sequencias finais proximas do primeiro filme. E um filme com o estilo dele, que o mesmo aproveita para ganhar alguma dimensao na setima arte.
No cast a escolha de Mcgregor penso que nao e brilhante. Parece-me atualmente um ator de recurso que tem dificuldade em nos dar prestações iconicas, algo que teve no inicio da sua carreira. Nos secundarios os maiores louros vai para uma Fergunson em boa forma, no lado negro do filme.
O melhor - A ultima meia hora cheia de memorias passadas
O pior - A confusao inicial do argumento
Avaliação - C+
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