Todos os anos existem filmes pensados para a temporada de premios que se posicionam em festivais proprios para essa publicidade mas que rapidamente se percebe que vao ter o efeito contrário e se vao tornar autenticos desastres criticos. De todos os filmes que se lançaram o que melhor encaixa neste procedimento foi este filme sobre uma astronauta que foi a lua e regressou diferente. Criticamente o filme foi um desastre com avaliações muito negativas, o que resultou ainda num percurso comercial pessimo.
SObre o filme podemos dizer que a base ou a historia parece-me que tinha muito por onde funcionar, no que diz respeito ao relate do ajuste a um feito extraordinario. Aqui o filme parte de uma base ou um objetivo que me parece sinceramente funcionar e que poderia resultar num bom filme, contudo acaba por não o ser muito por culpa de ficarmos total sensação que a realizadora nunca encontra a estrada da comunicação do filme.
Se em termos de personagem até acho que o filme é competente, já que nos da um lado perdido de uma Portman em boa forma, nos secundarios o filme nao existe, limitando-se a intercalar momentos de um filme adormecido com cenas onde parece querer adquirir um valor estetico e ideologico que sinceramente ou filme tinha sobre o seu todo, ou assim colado nao faz qualquer sentido.
Ou seja um filme que nos conta uma historia tipo do preço a pagar pelo extraordinario, mas que se centra demasiado numa boa personagem deixando para segundo plano outros aspetos que poderiam ser mais potenciados como os conflitos familiares ou mais que isso a forma como o conflito interno da personagem poderia ter outro impacto nas suas açoes.
A historia fala de uma astronauta que depois de ter estado no espaço regressa a casa, onde se sente uma pessoa diferente tendo dificuldade em regressar as suas rotinas do dia a dia, principalmente em termos conjugais colocando todo o foco em regressar ao local onde foi feliz.
Em termos de argumento mais que uma boa historia o filme nao consegue ter um bom argumento porque nao consegue definir para si as linhas orientadoras. Isso denota-se na forma como evolui bastante a personagem central mas as restantes desaparecem no filme.
Na realizaçao o filme marcava a estreia de Noah Hawley no cinema depois de ter estado associado a series de sucesso como Legion e principalmente Fargo. A realizaçao é desiquilibrada mais que qualquer coisa, tendo momentos em que parece que se quer fazer algo diferenciador, com outros onde deixa o filme se adormecer.
No cast Portman consegue ser intensa numa boa personagem e acaba por ser o que de melhor o filme tem na comunicaçao com o espetador. Hamm e igual a si proprio num papel algo redutor e Stevens basicamente nao existe naquilo que é o desenvolvimento do filme.
O melhor - A personagem central
O pior - O desiquilibrio no restante do filme, principalmente ideologico
Avaliação - C
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