Oito anos depois de Amigos Improvaveis se ter tornado num dos maiores sucessos de sempre do cinema frances, Hollywood nao esperou muito tempo para fazer a adaptaçao da historia, embora nos pareça desde logo que o fez cedo de mais ja que o filme original tornou-se num sucesso iconico em todo o mundo. Esta abordagem realizada por Neil Burger teve algumas dificuldades na distribuição tendo estado quase ano e meio na prateleira, tendo a luz do dia no sempre cinzento mes de Janeiro. Criticamente o filme nao foi brilhante com avaliaçoes essencialmente medianas com tendor negativo. Comercialmente o mes de Janeiro nunca foi propicio para grande sucessos e este tambem nao o foi.
Eu confesso que quando o cast do filme foi lançado a expetativa foi elevada porque me parecia que a historia poderia ter uma abordagem mais descontraida e mais comica que lhe desse uma roupagem diferente do primeiro filme que para mim e excelente. Pois bem o filme tenta dar essa roupagem mas tem medo de quebrar as raizes do primeiro filme e isso acaba por condicionar o resultado final do filme, primeiro porque nao tem nunca o peso emotivo e a quimica entre as personagens do primeiro filme e por outro lado humoristicamente nunca consegue ser minimanente significativo.
POr tudo isto parece que e claro que este remake surge muito cedo e ainda para mais de um filme que funcionou na plenitude em todas as suas escolhas traçando de imediato um caminho que seria dificil de ter sucesso. Eu ate acho que principalmente a quimica do duo de interpretes com Kidman funcione, que Hart e uma boa escolha, mas o filme parece-me assumidamente modesto nos seus pressupostos e isso limita o seu resultado.
Fica a ideia que uma historia interessante e bonita sé-lo-a sempre mas em roupagens diferentes e esta historia ficara sempre associada ao primeiro filme em todos os niveis, sendo este a homenagem de hollywood e pouco mais ao que de bem se faz noutros paises.
A historia fala de um rico paraplegico que contrata para seu assistente um ex condenado desligado de vida a quem acaba por se unir em muito mais que uma relação profissional.
Em termos de guiao o filme segue a historia do filme base com algumas alterações, fica a ideia que o filme tem medo de desvirtuar o primeiro filme arriscando num humor mais atual e mais forte no filme, e isso acaba por tirar o impacto emotivo que o primeiro filme tem ao ser mais centrado na emoçao em si.
Neil Burger e um realizador que ja teve mais destaque em Hollywood e ja esteve mais perto do Olimpo. Nos ultimos tempos tornou-se num simples tarefeiro e neste filme essa e a unica posiçao que asssume, numa realizaçao simplista e familiar.
O cast do filme poderia transformar-se facilmente num filme de Kevin Hart mas nao o faz, temos um comediante mais sereno, ainda que no seu registo humoristico habitual. Cranston e uma escolha simples que funcione embora me pareça que seja o seu papel que e menos trabalhado neste filme em termos de comparaçao com o primeiro filme.
O melhor - A historia e interessante.
O pior - Muito pior que o primeiro filme
Avaliação - C
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