O universo do sucesso da musica e enigmaico para aqueles que gostam de musica e tem os seus idolos em algumas bandas. Os biopics serviram sempre para nos dar um pouco sobre o atras do palco dessas personalidades mas o facto de estarem presos a uma figura real pode limitar onde os filmes chegam. Nos ultimos tempos temos assistido a obras de ficcção com essa tematica. No espirito Indie o ano passado surgiu este filme em festivais menores que foi recebido pela critica de uma forma moderadamente positiva ainda que comercialmente o filme nao tenha obtido grande repercurssão.
A extravagancia do indie nos filmes unidos aos excessos de uma estrela de punk rock so poderia dar num filme confuso, quebrado em dois segmentos, um primeiro dos excessos que se torna repetitivo e extremamente longo o que acaba por ser aborrecido principalmente na forma como o espetador rapidamente perde paciencia com a personagem central. O filme passa quase duas horas sem trabalhar os conflitos e as personagens limitando-se a irreverencia da personagem central.
O segundo segmento o do reencontro parece-me mais bem conseguido, ainda que com demasiados cliches emocionais o que é certo e que devolve o filme a alguma logica e dá-nos o melhor momento do filme concretamente na interpretaçao de Heaven de Brian Adams ao piano. na parte final temos a tipica homenagem, embora realmente o filme nunca nos de a base da personagem.
Ou seja um filme que perde demasiado tempo na excentricidade e nem sempre consegue criar a intriga entre as personagens mesmo nas dinamicas de grupo para sustentar um filme com mais de duas horas, e que no final depois de muitas voltas demonstra tem o principio similiar a muitos outros filmes do genero.
A historia fala da lider de uma banda de punk rock, numa espirar destrutiva pessoal e criativa que conduz ao rompimento do grupo, e o reaparecimento de um novo grupo para as subsitituir.
Em termos de argumento o filme e claramente dividido em duas fases, uma primeira excentrica, quase sem argumento onde parece que o filme quer apenas chocar na irreverencia da personagem. num segundo momento o filme volta a terra para ser uma homenagem a banda e ao lado emocional da mesma.
Na realizaçao Alex Ross Pery e um realizador tipico de filmes independentes que acaba por ser mais funcional na irreverencia fora do palco do que nas sequencias ditas musicais onde parece nunca dar o tamanho que a banda quer ter. E um realizador com carreira no indie que tera de dar um salto para ser significativo.
No cast Moss nos ultimos tempos tem ganho na 7 arte um espaço ja conquistado na televisao. Fica a ideia que aqui temos um papel exigente principalmente fisicamente e que funciona principalmente nas diferenças entre segmentos. Nos secundarios o filme nao da grande espaço porque e pensado na personagem central.
O melhor - O momento musical mae filha.
O pior - A forma como a primeira parte torna-se circular e sem sentido
Avaliação - C-
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