Com as recentes polemicas e debates sobre a igualdade de genero que esteve bem presente em hollywood nos ultimos anos uma personagem relacionado com o direito obteve alguma atenção quer em termos de documentarios quer neste seu biopic. Falo da advogada Ruth Ginbsburg, que teve este filme que durante os primeiros meses era considerado como um claro oscar contender, mas que no final ficou pelo caminho muito devido a criticas demasiado medianas para esta ambição. Comercialmente mesmo sem o carimbo de oscarizavel as coisas acabaram por ser consistentes, não fosse este um tema em debate continuo.
Sobre o filme é um filme de convicções e essas são bem explanadas nas personagens centrais, principalmente no corpo familiar da protagonista. COntudo depois o filme parece pouco trabalhado na personagem central, sendo comum as suas inseguranças até à mudança final e isso acaba por dar ao filme, uma linhagem demasiado novelesca, mesmo tendo em conta a seriedade e o significado daquilo que o filme debate.
E logico que estamos perante um biopic de alguem importante, de alguem que com as suas vitorias contextuais acabou por dar significado as vitorias maiores, fica também a ideia que o filme perde por ser demasiado simplista, e cair nos pontos completamentares num exagero de cliche e de simpatia de algumas personagens que quase não tem conflito.
Ou seja um filme sobre algo importante que cai no desleixo de alguns biopics de acarinhar ainda mais o feito que já é louvavel, numa divisão entre bons e maus. As sequencias em tribunais por aquilo que significam deviam ter sido melhor trabalhadas com mais argumentos de lado a lado, para um final mais epico, mas e incontornavel o valor de alguem assim.
A historia fala de uma jovem estudante de direito que fruto de ter estudado numa universidade preparada para homens, deparou-se muito cedo com a desigualdade de genero, aquilo que acabou por ser o campo de batalha no exercicio da sua profissao.
Em termos de argumento o filme debruça-se na minha opinião por um processo e aquele que é um exemplo contrário daquilo que defendia e que espelha bem que a luta mais que feminista era pela igualdade. Na concretiçao o filme não é forte nos aspetos complementares das personagens.
Na realizaçao Mimi Leadar e uma veterana realizadora tarefeira, que tinha aqui um filme para sublinhar mais a sua carreira mas que não aproveita por completo, já que a abordagem do filme e demasiado simplista. Fica a ideia que existia espaço para mais arte na abordagem mas por isso e que talvez Leader nunca tenha vincado o seu nome de uma forma indiscutivel no cinema dos maiores.
No cast a escolha de Huffman parece interessante da dicotomia que o filme quer entre o lado irredutivel e a insegurança. Nao e um papel dificil dai que será facil perceber a ausencia nos premios. Nos secundarios Hammer tem uma personagem presente mais inexistente em complexidade e pouco mais.
O melhor - Os valores que o filme defende.
O pior - Tinha espaço para muito mais impacto emocional
Avaliação - C+
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