Num ano em que a Netflix tem lançado as suas apostas a um ritmo alucinante surgiu mais uma aposta de terror, num filme proximo daquilo que foi The Quiet Ones, trazendo para as longas metragens uma das figuras da produtora com a sua nova serie Sabrina. Este filme de terror pese embora tenha uma premissa que recentemente resultou não foi propriamente o filme mais bem amado do ano com criticas negativas e mesmo em termos comerciais não será certamente dos produtos mais funcionais da Netflix.
Sobre o filme o silencio e o terror são muitas vezes dois aliados de luxo para fazer filmes resultarem principalmente no que diz respeito ao impacto que as sequencias a determinada altura conseguem ter. Isso foi muito potenciado por The Quiet Ones que acaba por ter aqui a sua versão pobre e remisturada de generos que nunca consegue funcionar em nenhum deles.
COmeça pelos seres, uma especie de morcegos sanguinarios, que são construidos como se passaros se tratassem e que parece uma homenagem sem sabor aquilo que Hitchkock fez com os seus passaros. Depois o lado silencioso, ao obter uma personagem surda o filme nunca consegue utilizar a mesma com qualidade, ja que esta fala perfeitamente e mesmo a ouvir parece nunca ter dificuldades em comunicar o que nos parece a todos os niveis mal trabalhado no filme.
E por fim o desvio que o filme acaba por fazer trazendo-nos um outro obstáculo a familia central que surge do nada, com convicções e ideologias que nada trazem de diferente ao filme a nao ser desviar de um formato que ja era um dado adquirido tornando tudo ainda mais confuso e desolador.
Por tudo isto temos um curto e fraco filme de terror, que não consegue assustar, não consegue ter logica e mais que isso nao consegue ter impacto.
A historia fala de uma familia que tenta sobreviver a uma praga de una animais que mais nao sao do que uma especie de morcegos sanguinarios que vao por em causa a sobrevivencia dos seres humanos, e que se movimentao de acordo com o som.
Em termos de argumento temos uma manta de retalhos e homenagem a filmes de terror do passado e do presente, e que acaba na sua essencia por resultar num vazio ideologico, de argumento e de persoangens. A coesao central do filme e um desastre do primeiro ao ultimo minuto.
Na realizaçao John Leonetti e conhecido pela colaboração com James Wang e principalmente por ter assumido a direção do primeiro Anabelle, neste filme não consegue imprimir ao filme qualquer assinatura propria, qualquer linha de qualidade ou qualquer detalhe que ultrapasse as deficiencias do filme em termos de argumento. O terror e terreno para realizadores de segundo plano, e leonetti para ja aponta para essa fasquia.
No cast podemos dizer que Tucci embora me pareça na melhor fase da carreira, arriscando diversos generos tem uma personagem demasiado presa a cliches. A seu lado uma jovem Shipka parece ter alguma presença mas a sua personagem carece de lógica de funcionamento.
O melhor - A curta duração
O pior - A conjugação fraca de diversos fillmes.
Avaliação - D
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