Três anos depois de ter sido recuperado o franchising de Parque Jurassico com um filme atual e com as tecnologias de ponta, algo que resultou de forma perfeita junto dos espetadores, sai a sua prevista sequela com o mesmo duo de actores, com um realizador aparentemente mais interessante e na tentativa de amealhar mais, muitos mais dolares. Em termos criticos o filme conseguiu novamente uma mediania que nao impoem o filme em termos qualitativos mas nao lhe provoca danos em termos comerciais ja que se tornou novamente num dos produtos mais rentaveis do ano ultrapassando a nivel mundial a barreira do biliao de dolares.
Sobre o filme eu confesso que o primeiro filme desta nova vaga até foi interessante dentro daquilo que se espera de um blockbuster completo. POr seu lado acho este a todos os niveis mais pobre, principalmente porque nao oferece nada de novo a serie, e mesmo nos pontos novos estes sao meras repetiçoes do que outros filmes o fazem com planos maquiavelicos de dominar o mundo e a luta contra os mesmos, o que num franchising que faz rodar tanto dinheiro me parece significativamente pobre.
Em termos de novidades de personagens se o lado infantil de Franklin da o lado mais juvenil e humoristico ao filme parece-me obvio que a falta de um vilao forte, para alem dos dinossauros, acaba por nao fazer o filme funcionar, recorrendo a demasiados cliches quase sempre humoristicos do primeiro filme e pouco mais para fazer rentabilizar o projeto que como e obvio rende so pela tema.
Ou seja um filme que do ponto de vista tecnico acaba por ter alguns bons momentos, mas que do ponto de vista narrativo acaba por nada oferecer de novo, sendo a tipica continuaçao de um blockbuster de grande sucesso com o unico objetivo de ganhar dinheiro sem nunca arriscar em ideias novas, fazendo apenas funcionar as antigas junto de um publico generalista.
A historia segue a evolução da ilha dos dinossauros, agora em risco pela erupçao de um vulçao sendo que os herois do primeiro filme reunem-se numa tentativa de salvas as especies, com a ajuda de um milionario com objetivos bem diferentes dos seus.
Em termos de argumento o filme pega naquilo que funcionou no primeiro filme do reebot utiliza estes truques humoristicos basicos e em termos de narrativa quase nao oferece nada de novo. Em termos morais temos uma repetiçao do primeiro filme, e na intriga temos o habitual nos filmes maiores de franchising de qualidade media.
Eu confesso que fiquei curioso quando Bayona assinou para esta sequela, primeiro porque penso que e um autor nao um tarefeiro e nos ultimos anos tinha-nos apresentado bons filmes, contudo o trabalho final que temos aqui e de um tarefeiro, sem risco, sem assinatura, e um filme de grande estudio que poderia ser realizado por qualquer competente realizador, o que me leva a aguardar o regresso do realizador aos seus projetos.
No cast quase nenhum risco Howard e Pratt nos papeis do primeiro filme que sao muito semelhantes ao habitual nas carreiras de ambos. Nas contrataçoes um Smith mais humoristico distante de outros papeis do jovem actor o que demonstra versatilidade, e uma escolha estranha de Spall como vilao.
O melhor - Alguns apontamentos tecnicos
O pior - Nada adicionar de revelante ao franchising
Avaliação - C
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