Wednesday, April 11, 2018

Spinning Man

Os realizadores escandinavos tem muito a tendência quando estão envolvidos em projetos de hollywood de optar por policiais ou thrilers psicologicos que tentam ir ao lado negro de cada um dos seus protagonistas. Isto é o que nos tras este filme de mais um realizador daquela zona a tentar a sorte num cinema mais mundial. Em termos criticos as coisas nao foram brilhantes com uma recepção mediana com tendencia negativa. Comercialmente o filme também este longe de grandes resultados passando de forma incognita nos cinemas americanos.
Sobre o filme os thriller policiais obdecem a regras muito claras e que um filme para funcionar devera pelo menos seguir os passos logicos de abordagem a historia. Pois bem este filme falha em grande escala num deles que se trata na definição clara do final e na capacidade do mesmo surpreender. Alias isto ate acaba por acontecer mas por o pior dos motivos ou seja, ninguem consegue perceber o final do filme e mais que isso o que o mesmo significa, e num filme que ate la tem os processos normais, isto é um defeito incontornavel na sua avaliação final.
Ate la tudo decorre de uma forma normal, dando-nos aos poucos pistas para o que aconteceu, sempre com a dualidade de forma a prender o espetador a ambas as possibilidades, pese embora com uma realização estranha, com segmentos curtos e muitas vezes desnecessarias e com cenas que muitas vezes acabam por nada relevar para o processo, mas até à sua conslusão torna-se um filme basico de intriga repetida.
Por tudo isto nao e facil analisar este filme de forma positiva quer por uma realizaçao que torna-se intrigante com as suas opçoes e principalmente por nao conseguir fechar uma intriga que obrigatoriamente teria que o ser feito, e quando nao funciona estes pontos num filme deste genero dificilmente o mesmo também consegue funcionar.
A historia fala de um professor universitario conhecido por envolvimento com estudantes que começa a ser investigado pelo desaparecimento de uma estudante, com a mesma a estar a cargo de um ambicioso inspetor.
O argumento funciona de uma forma linear ate certo ponto em que se perde completamente na tentativa de nos dar um final ambiguo, como resultado o filme nada significa naquele final e tira toda a intensidade que o filme de forma simples e pouco criativa tem ate então.
Na realização Kaijser tem um trabalho demasiado estranho com sequencias muito curtas e muitas vezes extremamente desnecessarias para o filme. Dai que nao tenha gostado quase nada deste trabalho de um realizador que teve aqui a sua primeira prova de fogo num cinema mais generalizado.
No cast eu acho Pearce um actor intenso e versatil, nem sempre com as melhores opçoes, como neste filme, mas um actor que cumpre o que os papeis lhe pedem e aqui a sua ambiguidade da ainda alguma força ao filme, que o argumento e realizaçao tiram. Brosnam e mais monocordico num papel tambem muito mais simples.

O melhor - Pearce consegue funcionar da dictomia que o filme necessita

O pior - O final

Avaliação - D+


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