Monday, April 30, 2018

Journey's End

As diferentes guerras que ao longo do tempo marcaram a historia mais recente da humanidade são sempre um campo de trabalho para os estudios de cinema no sentido de contarem a historia dentro da historia. Em 2017 pese embora apenas tenha sido lançado nos EUA em 2018 surgiu este filme ingles, sobre os medos da linha da frente. Pese embora tenha sido recebido com avaliações positivas nos festivais onde foi apresentado o filme não conseguiu impacto para entrar em qualquer luta, estreando de uma forma silenciosa ja durante este ano e sem grande valor comercial.
Sobre o filme, não é facil num filme de guerra ser acima de tudo um filme de impacto emocional e de medo, principalmente porque os ritmos de filme acabam por ser lentos e isso contorna em muito a expetativa que se tem para um filme de guerra. Mesmo assim e principalmente na dimensão fisica do filme ao deixar as personagens num curto espaço o filme acaba por ser interessante pela sensação de inevitabilidade que acaba por nos dar.
Mas por outro lado parece-me um filme modesto, para um remake conhecido penso que as personagens para alem do medo acabam por dar muito pouco ao filme, caindo na maior parte do tempo em algum cliche facil, e mais que isso num lado demasiado proximo entre persongens com treino de guerra. Mesmo assim a forma como a situação e excepcional acaba por justificar este ponto.
Ou seja um filme de guerra aparentemente menor, com alguns pontos que se destacam mas longe de ser um bom filme, ja que principalmente nos ritmos deixa-se adormecer e tirar o impacto do que esta a contar. Tambem me parece que a nivel tecnico e de representação o filme nunca consegue ser de uma linha principal.
A historia fala de um conjunto de soldados dos aliados que vao para a frente de batalha sabendo que vao ser atacados, sendo o filme a forma como estes vivem os ultimos dias sabendo que provavelmente nao sairao dali com vida.
Em termos de argumento a historia de um remake algo conhecida com uma roupagem diferente e pouco mais. A pouca desenvoltura psiquica das personagens mantem-se e o impacto emocional e do pouco que resite no filmes.
Na realizaçao Saul Dibb algo distanciado de filmes de maior dimensao tem um filme com poucos recursos e isso denota-se no pouco primor estetico do filme e no pouco trabalho nas sequencias de ação. Fica a sensação que pese embora seja um realizador eficaz, ja teve mais perto do sucesso.
No cast um conjunto de actores britanicos com resultados diferentes, Cafflin parece-me entrar demasiadas vezes em overacting muito na tradição inglesa. AO seu lado Butterfield necessita de outro tipo de registos, sendo o melhor o sereno Bettany.

O melhor - O clima de clausura que o filme nos da em termos espaciais.

O pior - Os ritmos demasiado lentos

Avaliação - C

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