Monday, June 26, 2017

The Dinner

Oren Moverman é um realizador israelita que os primeiros filmes se tornaram daqueles que exibidos em festivais menores tiveram o reconhecimento que o tornaram minimamente conceituado principalmente proximo da critica. Contudo o que conseguiu com os dois primeiros filmes acabou por não ser enquadrado nos seguintes, e este filme acabou por mesmo sendo exibido em alguns festivais de menor dimensão, não ser propriamente aperciado com avaliações demasiado medianas. Ja no que diz respeito ao valor comercial, os filmes do realizador parecem nunca ter este objetivo como o seu goal, dai que os resultados essenciais acabam por estar presente tendo em conta que se trata de um filme com pouca expansão.
Sobre o filme, podemos dizer que a grande aposta do filme centrou-se com a definição formal do filme dividida em segmentos como se de uma refeição se tratasse, depois acaba por ser uma comedia de costumes, mas quase sempre demasiado confusa na organização das cenas, no avanço e recuos, e nas janelas temporais quase sempre exageradas, que faz com que na primeira hora o filme, quase não consiga evoluir e acabamos sem perceber onde o filme quer chegar e qual vai ser o centro de conflito do filme, sobrando apenas um ou outro dialogos sem grande sentido.
Na segunda parte do filme, e depois de nos ser introduzido o foco central do filme, o filme consegue ganhar dimensao, principalmente porque puxa as personagens para as suas caracteristicas basilares, deixa de ser um filme confuso para ser algo com um proposito bem definido, para ser um conflito sem resoluçao, e aqui as personagens ganham força, principalmente na diade entre o lado masculino e feminino.
Mas como a maior parte dos filmes independentes e com essa marca registada o final acaba por não concluir nada, parece que nos deixa em pleno centro do conflito e isso é claramente uma forma que a mim pessoalmente não me agrada, principalmente depois do filme ter conseguido recuperar o espetador, acaba por seguidamente o abandonar num final completamente de repente, sem sentido, e sem moral.
Em termos de historia o filme fala de dois casais, em que os homens são irmãos e que tem uma questão relacionada com o comportamento dos filhos de ambos para resolver. Contudo de imediato parece que esta discussão tem mais elementos do passado do que do presente.
Em termos de argumento a base essencial do filme acaba por ser interessante na disputa entre o que tem que ser e aquilo que é mais animalesco na vertente familiar. Em termos de personagens estas vão crescendo com o filme, e isso acaba por ser meritorio, perde na primeira hora de enredo emaranhado e mais que isso no seu final completamente abrupto.
Na realização eu confesso que mesmo não sendo um realizador de proa em termos de abordagens aos filmes Moverman acaba por ter uma filmiografia interessante quer como argumentista quer como realizador. Aqui parece-me ser mais eficaz na definiçao do conceito do filme do que no argumento, mesmo assim por vezes parece baralhar demasiado o filme tirando-lhe uma objetividade que neste caso poderia ser benefica.
Por fim no que diz respeito ao cast Richard Gere parece ser de momento o actor do realizador, aqui num papel bem mais simples do que o anterior da o protagosnismo todo aos restantes com papeis e interpretações mais conseguidas. Coogan um humorista de base funciona a espaços, numa interpretação dificil mas com altos e baixos. Melhor e como já é habitual Linney, com a interpretação mais conistente e Hall com bons momentos.

O pior - A primeira hora e um final completamente absurdo

O melhor - Mesmo depois de uma hora de adormecimiento recuperar o filme a determinado período dentando depois tudo por agua abaixo

Avaliação  - C-

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