Eu confesso que como
miudo nunca fui particularmente fã da serie dos power rangers pese
embora conhecesse ao de leve a historia dos mesmos. Surpreendeu me
contudo que em 2017 um estudio e um realizador tivesse meios elevados
para fazer uma adaptaçao cinematografia da serie. Parecia que tudo
tinha para falhar principalmente em termos criticos, contudo quando
comecei a observar as primeiras avaliações percebi que pese embora
fossem negativas não tinha sido o desastre que vaticinei. No que diz
respeito ao desempenho comercial, embora seja uma produçao elevada
os resultados acabam por ser consistentes tendo em conta o produto
juvenil em si.
Sobre o filme, eu acho
que em filmes como estes o primeiro acaba por ser o mais facil de
funcionar, porque é aquele que fica menos refem das sequencias
interminaveis de luta e aquele que nos da mais personagens. E é
neste ponto que o filme acaba pelo som tom ligeiro ter alguma piada
em termos juvenis, na forma como todos se vão unindo, no humor
moderado, em uma outra saida com altguma curiosidade, mas
principalmente pelo tom ligeiro que o filme consegue ter dentro do
esteriotipo do filme juvenil.
Contudo quando passamos
para a vertente de acção pura o filme perde, mesmo com meios de
primeira linha que permite uma sequencia de luta impressionante do
ponto de vista tecnico em termos de argumento e linhagem da historia
o filme deixa de existir por completo, a não ser uma serie de
monstros criados contra os gadgets dos rangers sem que muito mais
seja trabalhado neste particular, e aqui fica o pronuncio dos filmes
sequentes serem claramente muito piores do que um primeiro filme que
na primeira fase acaba por ser simples.
Ou seja não poderiamos
esperar em power rangers algo de muito diferente do que aqui vimos,
poderia ter existido um trabalho mais tecnico em um ou outro momento,
mas parece obvio que o objetivo era juntar esta saga um pouco ao que
Michael bay faz com transformers, com um teor ligeiro e mais que isso
efeitos de primeira linha. Como a saga de Bay podera chegar para o
primiero filme, mas dificilmente teremos aqui uma saga com interesse
futuro.
A historia fala na
criaçao dos power rangers, com cinco pessoas que são unidas por uma
descoberta constituindo uma equipa de rangers que tera de salvar a
sua cidade do poder de uma ex-ranger com muitos poderes que tenta
dominar o mundo.
Em termos de argumento
claro que um filme dos power rangers tem alcance curto naquilo que
pode ser, aqui temos o base sem grandes invenções na introdução
do grupo, pior em termos de narrativa do conflito central, pouco
trabalhada e apenas pensada para sequencias de luta de grande
produção.
A realizaçao foi
entregue a Dean Israelite que já tinha demonstrado alguma capacidade
nos filmes de adolescentes com o estranho projeto Almanac. Aqui mais
tarefeiro acaba por dar uma roupagem atualizada e do novo seculo aos
rangers. Nao e por ele que o filme não tem dimensao.
Na aposta para os
rangers um grupo de desconhecidos, jovens que procurar algum
mediatismo no cinema, no lado dos consagrados Banks como vila, numa
personagem mais gráfica do que outra coisa, e um Cranston mais
carismatico para dar algum peso ao filme, embora entre fisicamente
apenas alguns minutos no filme.
O melhor – A
introduçao ser simplista mas com uma toada ligeira.
O pior – Os power
rangers nunca permitirão uma narrativa muito brilhante
Avaluação - C
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