
Desde logo o principal problema deste filme é o intervalo relativamente aos anteriores e barreira colocado no mais alto que pode ser em termos de exigência, e mesmo para aqueles como eu que não fui grande aperciador do primeiro filme do Senhor dos Aneis, parece claramente que o inicio foi bastante diferente principalmente na capacidade das personagens em si criarem empatia com o publico. Contudo o problema não é só da forma como o filme foi criado, mas acima de tudo na forma como o livro de base é claramente mais pobre do que a triologia, principalmente com excesso de personagens dificuldade de interligação, ser naturalmente engraçado, algo que o filme so consegue com muito trabalho e quase sempre sem conseguir.
Outro dos problemas do filme é ser moroso e repetitivo, uma das criticas sempre apontados, mas neste filme isso torna-se mais claro, com pouca exploraçao emocional e suspense das sequencias de conflito, parecendo sempre apostado em prevalecer o que ja funcionou nos primeiros e pouco preocupado em este filme marcar por si proprio, o que talvez ate podesse tornar o filme melhor e diferenciado.
Mesmo perante estas criticas o filme tem pontos bem trabalhados, desde logo a manutençao do cast a ligação mesmo que curta aos primeiros filmes, a riqueza dos dialogos de gandalf e o nivel produtivo do filme ainda com capacidade para surpreender mesmo aqueles que ja apontavam lord of the rings como a inovação maximo.
A historia fala-nos da aventura de Bilbo Baggins junto aos anoes que o conduz ao encontro com o anel que é protagonista dos filmes anteriores, aqui ele tenta ajudar treze anoes a conquistarem novamente o espaço a que sempre foi seu.
O argumento é bem montado mas ao mesmo tempo é demasiado segmentado com uma preocupaçao excessida de ser descrtivo mesmo em aspectos paralelos, demasiadas historias paralelas tiram intensidade e profundidade da central, o que nos parece um problema tipico dos filmes com mais do que dois argumentistas, nem sempre parece pensado a uma só mente.
A realizaçao de Jackson é ao seu nivel brilhante com a componente artistica que o filme sempre teve, com boa escolha e excelente nivel em todos os aspectos tecnicos a luta entre rochedos e algo para a memoria, pena é que o 3d quase seja irrelevante o que nestes dias não é positivo.
E conhecido que Lord of the Rings faz actores, e para este filme com novas escolhas a maior parte desconhecidas tem em Freeman uma escolha tão surpreendente como acertada, o seu aspecto e expressão funciona principalmente na vertente mais desligada, de um actor que finalmente tera o reconhecimento do pubnlico, de resto pouca exigencia, esperemos que nos restantes seja mais evidenciado outros actores.
O melhor - o nivel produtivo e as saudades de gollum
o pior - o argumento demasiado descritivo em sequencias paralelas.
Avaliação - B-
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