Thursday, October 28, 2010

Let me In


Matt Reeves surpreendeu o mundo do cinema ao lado de JJ Abrams com o seu Cloverfield, com poucos meios conseguiu ter um filme inovador, forte e capaz de surpreender o mais comum dos cinefilos. Muitos esperaram com alguma relutancio o regresso do realizador com um tema completamente diferente, desde logo na sua forma simples de ver um filme de terror. Os resultados do filme foram muito dispares se em termos comerciais o filme foi uma completa desilusão com resultados desastrosos pese embora a aposta comercial ate fosse forte, ja no contempla ao seu resultado critico as coisas nao poderia correr melhor com descriçoes muito positivas sendo um dos filmes mais cotados ate ao momento.

Let me in e de todos os filmes de vampiros o mais natural, de uma vivacidade fora do comum e daqueles filmes que transpira emoçao. Numa altura em que estamos na epoca do amor natural entre vampiros e humanos, no seguimento de twilight a verdadeira historia de amor encontra-se neste particular filme, que nao quer ser bonito, mas consegue num tema ja muitas vezes tratado ser original, ter o seu toque de autor, e ser dotado de um carisma fora de vulgar.

Consegue ser denso narrativamente denotando alguns temas da actualidade como o bullyng, com uma intensidade narrativa que prende o espectador de inicio a fim a cadeira, com uma cadencia emocional tambem ela fora do vulgar, numa das melhores obras que há memoria no presente ano, e sem duvida o melhor e o mais carismatico filme de vampiros ou mesmo de algum terror dos ultimos cinco anos.

O unico ponto e nao arriscar um pouco na forma como o filme finaliza a ligaçao entre as personagens poderia ser mais fortalecida e cooperativa a determinados momentos, sem necessitar da sangria total, parece que o filme tem mais dez minutos do que devia, mas nao poe em causa o brilhantismo de toda a obra.

O filme da nos um pre adolescente conturbado com o divorcio dos pais, que conhece uma peculiar vizinha com tendencias muito proprias, que nao e mais do que uma vampira nascendo uma relaçao muito intima entre ambos.

Em termos de argumento temos um misto de orginalidade na forma como o filme e montado e na ligação entre personagens de tao tenra idade, sem nmunca perder a tradiçao caractritica dos vampiros, o que torna o filme uma agradavel surpresa a momentos.

Reeves e depois deste filme uma certeza em Hollywood, combinando bons argumentos com estilos que pautam por realizaçoes proprias diferentes inovadoras e com marca da qualidade necessita de mais sorte com bilheteira.

Em termos de cast a aposta foi mais comedida, os personagens infantis preenchem o ecra principalmente moritz ja um peso pesado do cinema e talvez a actriz em melhor forma neste momento na sua faixa etaria, esperemos que siga os melhores exemplos, como secundarios destaque para a boa participação de Jenkins


O melhor - Conseguir fazer de um filme de vampiros uma obra prima


O pior - O publico se afastar de grandes filmes.


Avaliação - A-

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