Starring:
Elisha Cuthbert, Pruitt Taylor-Vince, Daniel Gillies, Laz Alonso, Michael Harney
Directed by:
Roland Joffe
Este Cativeiro vem na sequencia de uma serie de filmes cada vez mais hard core que se tem tornado usual no cinema, onde os limites do possivel sao mesmo ultrapassados e podem mesmo entrar na loucura e acima de tudo na questão sobre que tipo de mentalidade pode recorrer a um sadismo tao exagerado que em momento algum pode ser considerado criativo. O filme começou com a polemica antes de ser lançado, quando teve cenas sensuradas e teve de fazer nova montagem o que originou uma necessidade de reorganizar a sua estreia, contudo e apos todos os ajustes e a polemica que trouxe, o filme tornou-se num dos maiores floops da historia, quer do ponto de vista comercial onde foi apenas visionado por uma minoria irrisoria, e acima de tudo critico, onde conseguiu algumas das criticas mais negativas dos ultimos anos.
E obvio que o terror juvenil encontra-se em crise de identidade parecendo nos ultimos anos, uma competiçao entre quem mais longe ia, contudo ao contrario do previsto estas cenas mais que impressionar o espectador foram ridicularizadas por estes, o que fez diminuir, principalmente este ano, o numero de filmes do genero lançados, contudo existe sempre quem nao se actualize e caia no erro dos outros. Foi o que aconteceu com este fraquissimo Captivity, um tipico filme de terror juvenil, previsivel, com um argumento quase inexistente, baseado apenas ou nos decotes e forma fisica de Cuthbert, ou no exagero das sequencias do chamado terror, que mais que impressionar enojam o espectador.
O filme e quase todo na sua essencia muito mau, contudo ate acaba por ter nos seus detalhes, alguns pontos bastante positivos, o ambiente claustrofobico criado, a forma como transmite a falta de controlo da protagonista, mesmo assim e muito muito pouco para um filme que falha em quase todos os aspectos cruciais
Assim o argumento, quase nao existe, a bestielidade das acções são conjugadas com uma linha orientadora da narrativa extremamente debil, as personagens sao unidimensionais, e sem interesse e mesmo os twists sao tao forçados que ficamos impressionados com as limitaçoes do filme.
A realização de um filme de terror tem sempre alguns pontos complicados, ou seja tudo tem que estar ao serviço da surpresa e acima de tudo da intensidade, o filme consegue neste particular a espaços resultar, mesmo que nunca consiga salvar da limitação frequente a que o filme esta dotado pela sua escassez de conteudo
O cast conduzido pela ja habitue neste tipo de filmes Cuthbert, e apenas posto a prova na qualidade vocal para gritar, e parece aos poucos condicionar o futuro inicialmente declarado promissor da jovem actriz, que mais uma vez nao tem qualquer tipo de espaço para brilhar, necessita de rever urgentemente as suas escolhas ou caso contrario, veremos em serie B, para o resto da vida, os restantes menos mediaticos, ao nivel baixo do filme.
O melhor - A polemica que ainda criou alguma expectativa.
O Pior - A tentativa de impressional pela bestielidade e exagero
Avaliação - D+
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