Tuesday, August 01, 2023

The Beanie Bubble

 Num ano marcado pelas transposições para o grande ecrã de filmes sobre feitos de marcas, eis que a Apple uma das operadoras mais ativas neste âmbito lança mais um filme, desta vez sobre o crescimento da empresa de brinquedos Ty, e a forma como a mesma foi crescendo nas ligações do seu fundador. Criticamente ao contrario da maioria dos filmes coorporativos sobre feitos comerciais os resultados não foram brilhantes com uma mediania pouco empolgante para o filme. Em termos comerciais a Apple ainda não é uma aplicação de grandes dimensões, o que na ausência de figuras âncora podera levar o filme a alguma indiferença.

Sobre o filme podemos dizer que a história do sucesso e ascenção dos brinquedos Ty poderá ser bastante interessante no estudo de markting e principalmente como testamento da ligação do markting com o desenvolvimento tecnologico onde foi obviamente um pioneiro. O problema e que o filme e principalmente a forma como caracteriza a figura central de toda a industria faz com que o filme não se leve a serio e seja quase uma comedia de costumes sobre as ligações daquela personalidade.

Outro dos pontos em que o filme não é claro, e na forma como vai saltando temporalmente, esse estilo que o filme no final acaba por justificar com o twist final, acaba por não ser propriamente o mais facil de seguir ao longo das duas horas de filme tornando mesmo em alguns momentos o filme demasiado difuso, sobrando os aspetos peculiares dos personagens nas suas sequencias. O filme no fim tenta justificar este estilo com o enlace final, mas e discutivel se tudo foi a melhor opção.

Por tudo isto temos um filme que mais uma vez demonstra uma boa historia da ascenção e queda de uma marca, como ja vimos este ano em diversas produçoes. Esta leva-se menos a serio, muito por culpa da particularidade do seu interprete, mas também na forma demasiado infantil que o filme quer caracterizar o seu protagonista. No final temos uma boa historia que poderia, e deveria ter sido contada de uma forma mais funcional.

A historia fala da criação, ascenção e queda da empresa de peluches Ty, e acima de tudo como isso teve relacionado com as relações que o seu criador foi tendo com diversas mulheres ao longo da sua vida, e como tal foi influnciando o desenvolvimento da empresa, o sucesso e a posterior queda.

A historia do filme é interessante, principalmente no paralelismo das estrategias de markting, resultado e evolução tecnologica, isso e falado no filme mas não lhe é revestido de protagonismo quando me parece o marco mais claro do filme. O filme torna demasiado satirico nas personagens e isso faz com que não se leve propriamente a serio.

Pese embora tenha a produção de Glazer e Howard, a batuta da realização foi entregue a uma dupla de desconhecidos em estreia. A realização do filme não era facil, pelo paralelismo temporal e pelos saltos constantes temporais do filme. Nao se pode dizer que o filme ultrapassa essa dificuldade, o que pode estar associado a alguma inexperiencia. Fica um registo agridoce, uma boa historia por vezes contada na toada errada.

No cast a escolha de Galfinakis para protagonista leva o filme para um terreno de absurdo que sinceramente penso que não foi  a melhor opção, ja que tirou o lado mais dramatico e serio ao filme. A escola do cast parece ir a procura de alguma maior descontração, o que continua na escolha de Banks, mas também da própria Wisvapathan. Apenas Snook entra no regime mais dramatico mas sabe a pouco.


O melhor- O paralelo do markting com o sucesso comercial.

O pior - O filme assumir-se como uma comedia


Avaliação - C+



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