Num ano em que a Netflix tem estado bem mais parada do que habitual eis que surge mais uma sua grande produção encabeçada por Gal Gadot, numa especie de James Bond feminino, com passagens por diversos paises, como e normal neste tipo de conceito. Contudo a Netflix tem tido muita dificuldade em fazer funcionar este tipo de produtos, e novamente aqui os resultados criticos foram mediocres, sendo que comercialmente e o tipo de filme que tem todos os ingredientes para se tornar num sucesso da aplicação.
Sobre o filme podemos dizer que tem como inspiração Missão Impossivel, quer pela equipa, pelas traições, mas o que é certo que o filme acaba por não funcionar em nenhum dos elementos. Tudo começa nos efeitos, o filme leva a tecnoclogia para um nivel completamente inexistente o que conduz a que o filme seja um exagero, nas sequencias de ação, que são mais absurdas do que fantasticas, pese embora se perceba que o filme tem investimento neste patamar.
Outro dos pontos em que o filme falha é na narrativa, muito embrulhada entre os diversos apontamentos dos personagens que vao mudando de lado frequentemente. O filme torna-se confuso o que para um filme de massas acaba por ser bem prejudicial, e leva-o para a mediocridade global, neste, que parece ser a grande aposta de verao da netflix.
Por tudo isto Heart of Stone e um pouco na onde do que normalmente a netflix tem apresentado no cinema de ação, ou seja produçoes grandes, realizadores de segunda linha, estrelas de cinema mas muito pouca qualidade no resultado final, o que os faz saltar para outros projetos e abandonar ideias que poderiam ser o inicio de franchising como este.
O filme fala de uma espiã, que tem como objetivo impedir uma hacker de obter algo que podera ser uma arma que colocara em causa a humanindade, na qual tem de andar de pais em pais com a sua equipa para fazer o objetivo ser concretizado.
O argumento na base e igual a quase todos os filmes de espiões que me lembro, mas e trabalhado no detalhe de uma forma trapalhona, em que a tentativa de twist constantes acabam por condicionar o resultado final que o filme obtem.
Na realizaçao Tom Harper e um realizador ingles de segunda linha, que tem aqui um filme com muitos meios, mas que nunca lhe da qualquer assinatura para alem dos efeitos e o espetaculo dos locais onde o filme e filmado. Fica a ideia concreta que Harper e um simples tarefeiro.
No cast Gadot e uma actriz em termos de açao monocordica, e que aqui demonstra mais uma vez este estilo, numa personagem muito igual ao que tem feito. Ao seu lado Dorman parecia estar a construir uma carreira mais rica, em que aqui parece um passo atras nesse trajeto.
O melhor - Para os portugueses as sequencias em Lisboa.
O pior - A forma como o filme consegue embrulhar uma narrativa simples numa grande mediocridade
Avaliação - D+
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