A comedia familiar é algo que muitas vezes preenche alguns realizadores mais independentes e com poucas ambiçoes num cinema com pouco impacto. Este ano num mes de Novembro calmo saiu este filme sobre partilhas e guerras familiares, numa comedia de costumes, que não agradou propriamente a critica com avaliações algo negativas, e comercialmente os resultados também foram bastante rudimentares transformando o filme num fiasco claro.
Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tenta ir na onda do filme mais conceituado do realizador, Death at Funeral, e naquilo que é a ambição no meio da morte que ja tinha sido o mote para o seu filme mais conhecido que acabou mesmo por ter duas versões. Aqui o filme tenta ser engraçado, exagerado numa luta desenfriada pelo dinheiro de uma tia perto da morte. O filme é exagerado em tudo, tenta ser corrusivo, mas o maior problema que o filme efetivamente acaba por ter, é que não e engraçado e todo o esforço é em vão porque nunca consegue efetivamente provocar grandes gargalhadas no espetador.
Outro dos pontos que me parece que o filme não funciona, e ter um leque de atores muito associados a uma comedia de segunda linha, que torna que o lado ideologico do filme seja diluido no exagero de um humor muitas vezes sem grande gosto, com excesso de sexualidade, e mais que isso com personagens demasiado esteriotipados para a piada facil.
Por tudo isto The Estate ao contrario de Death at Funeral não é engraçado, não é peculiar, é exagerado, é esforçado, mas não tem graça e isso seria o unico apontamento que poderia diferenciar o filme em algum vetor, já que tudo o resto acaba por ser pobre. Mesmo as escolhas para bonecos acabam por ser algo limitados, e o filme é uma desilusão.
A historia segue duas irmãs que desesperadas por dinheiro criam um plano de ajudar uma tia rica nos últimos dias de vida de forma a serem prendadas com a eventual herança. Contudo muitos outros primos em circunstâncias semelhantes acabam por ter a mesma ideia, começando uma guerra entre eles.
A base do filme é igual a muitas outras, em termos narrativos, longe de qualquer originalidade. A conclusão de tudo acaba por ser semelhante a muitas outras, mas acaba por ser na forma com que o filme utiliza mal o humor que as coisas funcionam pior.
Na realização Dean Craig tem este estilo caotico de personagens a procura de um objetivo que ja foi apanágio de outros filmes seus. Eles não sendo brilhantes tem a assinatura propria acabando por ser no plano do argumento que este filme tem mais dificuldades a todos os niveis.
No cast Colette costuma ser competente mas e notorio o seu desconforto no filme pela personagem se esconder. Faris Turner estão mais confortaveis no que o filme pede, ainda que isso seja pouco. E um filme que nada pede aos seus interpretes
O melhor - Os momentos de Duchovny
O pior - O humor de ma qualidade
Avaliação - D
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