Wednesday, October 28, 2020

The Devil has a name

 Existem filmes que foram produzidos para ser de segunda linha que fruto de uma alteração total na forma como o mundo e a industria do cinema mudou acabou por ganhar algum protagonismo ainda que neste caso diminuido. Este filme sobre os combates legais das grandes empresas contra proprietários não foi propriamente muito bem recebida do ponto de vista critica, sendo que comercialmente numa altura em que não existe espaço os resultados acabaram por ser os esperados.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme que em alguns segmentos e de tal forma confuso que lhes tira alguma força de algumas opções. Essencialmente no que diz respeito a estrutura organizativa da empresa parece que o filme e algo confuso relativamente as posiçoes e acima de tudo a ideologia, deixando o filme algo expectante relativo aos movimentos dos atores daquele lado.

Do outro lado da barricada o filme e mais simplista e mais igual a muitos outros filmes sobre a mesma tematica quer na forma como sublinha a honra do protagonista, mas também na forma como a relação entre o advogado e cliente e tornada, sendo tambem obvia a forma como a sequencia de tribunal se vai desenvolvendo.

Ou seja um filme de segunda linha que acaba por ser expectavel em todos os seus procedimentos, em temas que muitos outros de uma forma muito mais capaz já foram capazes de desenvolver. Fica a ideia que o filme acaba aproveitar essas fragilidades mas fica a ideia que deveria definir melhor partes para sert um telefilme igual a outros.

A historia fala de uma grande companhia de eletricidade culpada pela contaminação de aguas que conduz a uma batalha judicial contra um proprietário de terrenos que não quer vender as terras como quer responsabilidade pela forma como os seus terrenos foram danificados.

No argumento parece-me que o filme é algo curto em muitos dos seus movimentos. Principalmente na definição de algumas personagens esconde-as demasiado o que não fornece particularmente força para aquilo que cada uma depois vai exercer. Nao e propriamente um argumento de primeira linha.

Na realizaçao o ator Edward James Olmos ganha este papel numa quase estreia de um actor conhecido. O trabalho e simplista muito determinado pela historia em si, mas não sai do estilo telefilme possivel. Nao temos risco e normalmente isso não faz criar realizadores.

NO cast temos um conjunto de atores de segunda linha interessante com resultados interessantes. Starthain e sempre garantia de competencia, e aqui volta a ser. Do outro lado e Pablo Schreiber que tem mais destaque.


O melhor - A denuncia sempre presente neste tipo de projeto


O pior - A forma como o filme não consegue ir para alem do seu conceito


Avaliação - C



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